tag:blogger.com,1999:blog-61656170345951499132024-02-19T07:44:30.736-08:00 A D V L E XNotícias Jurídicas Online Para VocêREGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.comBlogger118125tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-40234229809883435792021-08-22T14:29:00.005-07:002021-08-22T14:42:39.591-07:00J F REJEITA PEDIDO DE REABERTURA DE AÇÃO CONTRA LULA NO 'CASO DO SÍTIO'<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">A
juíza federal substituta Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, da 12ª Vara
Federal de Brasília, em decisão proferida neste sábado (21/8), rejeitou o
pedido do procurador da República Frederico de Carvalho Paiva para que fosse
reiniciada a ação penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no
"caso do sítio de Atibaia". O processo originário, instaurado em
Curitiba, foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal ao ser reconhecida a
incompetência da 13ª Vara Federal da capital paranaense e a suspeição
do ex-juiz Sergio Moro.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrsa2aCmnaFHWcBuzjBs-TYkYYHTcGHG0tpDq0yr5dL5DAlV0Y0QOvcoQoIOZFBMPQS6G_HCB_a2JaiJJI7B9utBwN3FkYP051M8c-gt0BFbAm2r2QAXE3PNW36M_pwu6-UsViuzuNllfv/s960/lula-20213.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="960" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrsa2aCmnaFHWcBuzjBs-TYkYYHTcGHG0tpDq0yr5dL5DAlV0Y0QOvcoQoIOZFBMPQS6G_HCB_a2JaiJJI7B9utBwN3FkYP051M8c-gt0BFbAm2r2QAXE3PNW36M_pwu6-UsViuzuNllfv/w400-h180/lula-20213.jpeg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: large; text-align: justify;">O
ex-presidente Lula obteve vitória na Justiça federal neste sábado (21/8) Ricardo
Stuckert</span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">No
início de agosto, apesar de o STF ter anulado todas as decisões que o então
juiz Sergio Moro tomou no curso dos processos contra o ex-presidente Lula, o
Ministério Público Federal ratificou a denúncia referente ao sítio de Atibaia,
requerendo à 12ª Vara Federal do DF que ela fosse recebida. O pedido consta de
parecer assinado pelo procurador Frederico Paiva.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">Na
decisão deste sábado, a juíza federal afirmou que "a justa causa não foi
demonstrada na ratificação acusatória porque não foram apontadas as provas que
subsistiram à anulação procedida pelo Supremo Tribunal Federal".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">Além
disso, argumentou que "tal mister, o de especificar os elementos de
provas consubstanciadores de indícios de autoria e materialidade delitivas, é
ônus e prerrogativa do órgão da acusação, sendo vedado ao magistrado
perquiri-las, sob pena de se substituir ao órgão acusador, o que violaria o
sistema acusatório vigente no ordenamento jurídico, corolário da ampla defesa,
do contraditório e do devido processo legal".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">A
defesa do ex-presidente, representada pelos advogados Cristiano Zanin
Martins e Valeska Teixeira Martins, divulgou nota à imprensa
comentando a decisão favorável a Lula. "Na condição de advogados do
ex-presidente Lula apresentamos cinco manifestações desde que os autos aportaram
na Justiça Federal de Brasília, mostrando que o caso não reunia condições
mínimas para que fosse reaberta a ação penal, além da suspeição do procurador
da República que subscreveu petição para retificar a denúncia oferecida pelos
procuradores de Curitiba — sem qualquer referência ao caso concreto e fazendo
referência a pessoas que não tinham qualquer relação com o caso do 'sítio de
Atibaia'".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">Na
manifestação enviada à juíza Pollyanna Alves, a defesa do ex-presidente
criticou a atuação do procurador da República Frederico Paiva no caso.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;">"É possível
constatar que, tomado pela sanha de processar o peticionário a qualquer custo,
deliberadamente atropelou a fase de aferição de conformidade dos autos para
forçosamente pugnar pela ratificação da denúncia, sob o retórico argumento de
que: 'No caso, em razão do extenso lastro probatório existente' — a
despeito de não se mencionar um único sequer na claudicante manifestação",
diz trecho do documento.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;"><strong style="background-color: white; color: #1a1a1a; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: 19.5px; text-align: start;">Clique <a href="https://www.conjur.com.br/dl/juiza-df-lula.pdf" style="color: blue;" target="_blank">aqui</a> para ler a decisão da juíza Pollyanna Alves</strong></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><strong style="background-color: white; color: #1a1a1a; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: 19.5px; text-align: start;">Clique <a href="https://www.conjur.com.br/dl/manifestacao-defesa-lula.pdf " target="_blank"><span style="color: blue;">aqui</span> </a>para ler a manifestação da defesa do ex-presidente Lula</strong></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;"><strong style="background-color: white; color: #1a1a1a; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: 19.5px; text-align: start;">Clique <a href="https://www.conjur.com.br/dl/pgr-lula1.pdf"><span style="color: blue;">aqui</span> </a>para ler o parecer do MPF-DF<br />1032252-24.2021.4.01.3400</strong></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 18pt; line-height: 150%;"><a href="https://www.conjur.com.br/2021-ago-22/juiza-rejeita-reabertura-acao-lula-sitio#author"><span color="windowtext" style="text-decoration-line: none;">Severino Goes</span></a>
- CONJUR</span></p>REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-85775434064772646932020-05-29T09:16:00.002-07:002020-05-29T09:17:27.067-07:00SERVIDOR TEMPORÁRIO NÃO TEM DIREITO A 13º SALÁRIO E FÉRIAS REMUNERADAS, DEFINE STF<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Servidores
temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas
acrescidas do terço constitucional. O entendimento foi fixado pela maioria do
Supremo Tribunal Federal ao negar a extensão de direitos dos servidores
públicos efetivos aos temporários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs_trg1Li4uqKJeYikmBQ3By6nAg-SHeQklHLeDfC65O_BQSgTXFtEuvG_CK2M3uY1d08fiHSCz1kLvpPZbnA2u9lyaTfR7VCF37xGKOoEiOrMBNR4PJ7Cqx5qZq9JmfNAl5m2xkno5lGX/s1600/sede-stf.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="285" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs_trg1Li4uqKJeYikmBQ3By6nAg-SHeQklHLeDfC65O_BQSgTXFtEuvG_CK2M3uY1d08fiHSCz1kLvpPZbnA2u9lyaTfR7VCF37xGKOoEiOrMBNR4PJ7Cqx5qZq9JmfNAl5m2xkno5lGX/s400/sede-stf.jpeg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Nélson
Jr. (SCO/STF)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Os
ministros entenderam que só terão acesso aos benefícios nas situações de
expressa previsão legal ou contratual em sentido contrário, ou se
for comprovado desvirtuamento da contratação temporária pela administração
pública, por sucessivas e reiteradas renovações e/ou prorrogações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">O
julgamento terminou na última quinta-feira (21/5), sob repercussão geral.
Nele, venceu o voto do ministro Alexandre de Moraes, que apontou que
a jurisprudência do STF tem se firmado no sentido de "preservar o
direito dos servidores temporários, cujo contrato foi sucessiva e
ilegitimamente prorrogado, ao recebimento do décimo terceiro salário e férias
acrescidas do terço constitucional".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Acerca
das consequência de um possível desvirtuamento da contratação temporária,
o ministro ressaltou que não é admitido que o Poder Público
"desvirtue a temporariedade e a excepcionalidade da contratação",
conforme prevê o artigo 37, IX, da Constituição Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">O
relator, ministro Marco Aurélio, havia proposto a tese de que
"servidores temporários não têm jus, inexistente previsão legal, a décimo
terceiro salário e férias remuneradas acrescidas de um terço". Ele ficou
vencido, junto da ministra Rosa Weber, Luiz Fux e Edson Fachin.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Os
votos dos ministros Cármen Lúcia e Celso de Mello não foram computados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Clique <a href="https://www.conjur.com.br/dl/mam-voto-servidores-temporarios-direitos.pdf" target="_blank">aqui</a> para ler o voto do relator<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Clique <a href="https://www.conjur.com.br/dl/moraes-voto-servidor-temporario-direitos.pdf" target="_blank">aqui</a> para ler o voto vencedor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">RE 1.066.677<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Do
Conjur</span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-14469014097955627862020-05-23T09:48:00.000-07:002020-05-23T09:58:04.261-07:00COMO SE CARACTERIZA OS CRIMES DE DIFAMAÇÃO, CALÚNIA E INJÚRIA NAS REDES SOCIAIS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp6vLJdtDsJwEHTOxflDGf4K_ellaU66u7jTyxFLy0geUwOgNPe4sc50QRwbJGoxWVelc94uVRiQLGPzlWxWDuWJR4kJKLkRB9fjN8fLDYb8OKoDPhP7JlnPYA_Xbx_J9ITbv7anWr0H-j/s1600/Cal%25C3%25BAnia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp6vLJdtDsJwEHTOxflDGf4K_ellaU66u7jTyxFLy0geUwOgNPe4sc50QRwbJGoxWVelc94uVRiQLGPzlWxWDuWJR4kJKLkRB9fjN8fLDYb8OKoDPhP7JlnPYA_Xbx_J9ITbv7anWr0H-j/s400/Cal%25C3%25BAnia.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Hoje
é cada vez mais comum, dada a amplitude e facilidade oferecidas pelas redes
sociais, os usuários incorrerem em difamação de outras pessoas, sejam físicas
ou jurídicas, além de propriamente cometerem calúnias e/ou injúrias. O ato de
difamar significa imputar a alguém ato ofensivo (e normalmente não verídico) a
sua reputação, enquanto a calúnia consiste em imputar falsamente ato tipificado
como criminoso. A injúria, por fim, fundamenta-se em atacar a honra e dignidade
de alguém. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Tais
condutas, se praticadas, que não se confundem coma liberdade de expressão e
pensamento, rompem de forma grave os preceitos garantidos como invioláveis à
luz do texto constitucional (art. 5.º, X, da Constituição da
República de 1988; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"> “Art.
5°. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: (...) V - é assegurado o direito de
resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral
ou à imagem; (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e
a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Além
de serem condutas tipificadas como crimes (calúnia, art. 138 do Código Penal,
difamação, art. 139 e injúria, art. 140), a legislação nacional prevê a
responsabilidade civil com a indenização por danos morais. Segundo a Professora
Maria Helena Diniz, o direito a imagem é autônomo, não pode ser ofender a
imagem sem atingir a honra e a intimidade. Vale a pena conferir o teor dos
artigos 186 e 927: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">"Art.
186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Art.
927: Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, é
obrigado a repará-lo. Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem." <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">E
como solução jurídica cabível na hipótese de ocorrer referidas condutas
ilícitas, o Código Civil Brasileiro, em seu artigo 20, fornece o alicerce para
que o ofendido busque o Poder Judiciário, inclusive com pedido de liminar, e
requeira a proibição (com exclusão) da veiculação dos comentários ou imagens
que atinjam sua honra: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">“Art.20
Salvo se a autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à
manutenção da ordem publica, a divulgação de escritos, a transmissão da
palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa
poderão ser proibidas, a seu requerimento sem prejuízo da indenização que
couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a responsabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais." <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Além
da medida em âmbito cível, precedida ou não de notificação extrajudicial, que
também engloba o pedido de condenação em danos morais, o ofendido poderá
igualmente promover a abertura dos procedimentos de ordem penal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12pt;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">DIZENDO DE OUTRA FORMA <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Calúnia </span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">(crime
descrito no artigo 138 do Código Penal) é acusar alguém publicamente de um
crime – sabendo que a pessoa não o cometeu. A pena para calúnia envolve multa e
até prisão, de 6 meses a dois anos. Se a acusação virar uma denúncia falsa, que
gera uma investigação policial e um monte de custos à justiça, a coisa fica
mais grave, e muda de nome. Vira denunciação caluniosa (que é o artigo 339 no
Código Penal), e pode dar cadeia por mais tempo: de 2 a 8 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Difamação </span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">(art.
139) é dizer que a pessoa foi autora de um ato desonroso – ou seja, sair
espalhando algo sobre alguém que prejudica sua reputação. Interessante aqui é
que o acusado não precisa estar mentindo. Ele pode ser acusado de difamação
mesmo que esteja falando a verdade. Agora, se será condenado ou não… aí vai
depender da situação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Por
último, a <b>injúria</b> (art.
140) é basicamente uma difamação que os outros não ouviram: é chegar e dizer
para um sujeito algo que esse sujeito considere prejudicial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">É
possível cometer os 3 delitos de uma vez só. Se, num programa de TV, um
entrevistado disser que o apresentador é cafetão, estará acusando em público de
um crime (calúnia) desonroso (difamação), cara a cara (injúria). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Então,
atenção quando for denunciar uma empresa no Facebook ou quiser contar os podres
do ex em público. E é preciso cuidado extra com um tipo de vítima: o(a)
presidente(a) da República ou qualquer outro(a) chefe(a) de Estado estrangeiro.
“Contra eles, mesmo que o ‘criminoso’ tenha dito a verdade, pode ser
condenado”, conta Jorge Alberto Araújo, juiz e professor da Universidade
Regional de Campinas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">EXEMPLOS PRÁTICOS</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Calúnia <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Se
você acusar a faxineira de ter sumido com seu dinheiro – ou seja, um crime –
sem ter provas, estará sendo calunioso e pode passar de 6 meses a 2 anos preso,
além de pagar uma multa. Do trio, é o único em que, se você tiver provas, não é
condenado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Difamação</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Contou
no almoço que a fulana trai o marido com todo mundo? Difamação. Detenção de 3
meses a 1 ano e multa. Detalhe importante: como o crime é a ofensa à reputação,
você está cometendo difamação mesmo que prove as puladas de cerca da mulher do
cara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Injúria</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">É
qualquer xingamento dito diretamente à pessoa. A verdade da acusação não muda
nada e, caso resolvam processá-lo, você pode pegar de 1 a 6 meses ou ter que
pagar uma multa.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18pt;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">De Marcelo Pasquini & Santos Bancários.</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-66083809134559728422018-06-07T13:58:00.000-07:002018-06-07T14:03:58.050-07:00Herdeiro pode pleitear usucapião extraordinária de imóvel objeto de herança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGy4xaDWibuqOl8tE68sKBEmuBRAthl-lJpUW96nJeEb1XY07flUIVY1UnuExk9lrEXICRAJq4Qlce4tXZEBL0yF7f8My0FUuAK-6ZIvHpftrM4uLzX2HNmMgxSmPwOTKymQ7EDhPCo8Pd/s1600/Usucapi%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="281" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGy4xaDWibuqOl8tE68sKBEmuBRAthl-lJpUW96nJeEb1XY07flUIVY1UnuExk9lrEXICRAJq4Qlce4tXZEBL0yF7f8My0FUuAK-6ZIvHpftrM4uLzX2HNmMgxSmPwOTKymQ7EDhPCo8Pd/s400/Usucapi%25C3%25A3o.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Mesmo no caso de imóvel objeto de herança, é possível a um
dos herdeiros pleitear usucapião, desde que observados os requisitos para a
configuração extraordinária previstos no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">artigo 1.238 do Código Civil de 2002 </b>— o prazo de 15 anos
cumulado com a posse exclusiva, ininterrupta e sem oposição dos demais
proprietários ou de terceiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">O entendimento foi reafirmado pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça</b> ao reformar acórdão do
Tribunal de Justiça de São Paulo e determinar o retorno dos autos à origem para
o prosseguimento da ação de usucapião, anteriormente julgada extinta sem
resolução de mérito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">A ação de usucapião extraordinária, proposta por um dos
herdeiros, buscava o reconhecimento, em seu favor, do domínio do imóvel objeto
de herança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Na sentença, que foi confirmada pelo TJ-SP, o juiz
julgou extinto o processo, sem resolução do mérito, por entender que o fato de
a herdeira afirmar que é possuidora do bem de forma exclusiva não permite que
ela adquira a propriedade individualmente, pois a tolerância dos demais
herdeiros gera a detenção do bem, mas não sua posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">A relatora do recurso especial da herdeira, ministra Nancy
Andrighi, destacou que, com a morte, ocorre a transmissão do imóvel aos seus
herdeiros, conforme regra do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">artigo
1.784 do Código Civil de 2002</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">“A partir dessa transmissão, cria-se um condomínio pro
indiviso sobre o acervo hereditário, regendo-se o direito dos coerdeiros,
quanto à propriedade e posse da herança, pelas normas relativas ao condomínio,
como mesmo disposto no artigo 1.791, parágrafo único, do CC/02”, apontou a
ministra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Todavia, a relatora destacou que o STJ possui jurisprudência
no sentido de que é possível o condômino usucapir, em nome próprio, desde que
atendidos os requisitos legais da usucapião e que tenha sido exercida a posse
exclusiva pelo herdeiro/condômino como se dono fosse (animus domini).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">“Conclui-se, portanto, que a presente ação de usucapião
ajuizada pela recorrente não deveria ter sido extinta, sem resolução do mérito,
devendo os autos retornar à origem a fim de que a esta seja conferida a
necessária dilação probatória para a comprovação da exclusividade de sua posse,
bem como dos demais requisitos da usucapião extraordinária”, concluiu a
ministra ao determinar o retorno dos autos à origem. Com informações da
Assessoria de Imprensa do STJ.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">REsp 1.631.859<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Revista Consultor Jurídico, 7 de junho de 2018, 15h09.</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-43568967509183461142018-03-03T17:22:00.000-08:002018-03-03T17:23:45.309-08:00Juiz do Trabalho de São Paulo homologa acordo com Reclamante ausente por vídeo do WhatsApp<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSbOrly5aGZadp3JiIVXtENkU0_wDElqK-7UrUFRSCirEb-QwIFVX7IYM-d2zkO46NkkAtQcmJMeUGbu4DGIdY9cO4PajfQ_Dw_OttN5acnKVubhcoQBnUDLPBRn7sNMl8BkVXYwABoVDv/s1600/WhatsApp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSbOrly5aGZadp3JiIVXtENkU0_wDElqK-7UrUFRSCirEb-QwIFVX7IYM-d2zkO46NkkAtQcmJMeUGbu4DGIdY9cO4PajfQ_Dw_OttN5acnKVubhcoQBnUDLPBRn7sNMl8BkVXYwABoVDv/s400/WhatsApp.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Diante da ausência de uma trabalhadora – reclamante – em uma
audiência no último dia 26, o juiz Régis Franco e Silva de Carvalho, da 5.ª
Vara do Trabalho de Barueri (SP), homologou acordo por meio de chamada de vídeo
do aplicativo WhatsApp.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">As informações foram divulgadas no site do Tribunal Regional
do Trabalho da 2.ª Região (TRT-2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O motivo do não comparecimento da trabalhadora, que está na
Bahia, foi justificado pelo advogado e aceito pelo juiz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">De acordo com a sentença, a audiência foi antecipada e não
houve intimação da empregada nem de seu procurador, que ficou sabendo da nova
data da sessão três dias antes de sua realização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Assim, na primeira tentativa conciliatória, o magistrado
conversou com a parte e os advogados presentes, para que tentassem alcançar o
entendimento e encerrar o processo e o litígio, ‘até para não terem que voltar
outro dia, assim como para não ter que deslocar a reclamante da Bahia por conta
da audiência’.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">A sugestão do magistrado foi acatada e o acordo, iniciado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Com a ausência da trabalhadora e visando a agilidade da
tramitação processual, inclusive a celeridade do pagamento do acordo, o juiz
realizou, com a expressa concordância dos advogados, uma chamada de vídeo via
WhatsApp com a empregada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O recurso foi adotado também para verificar se a trabalhadora
concordava com os termos da conciliação, bem como para explicar-lhe as
condições e consequências dessa decisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Para certificar-se de que era realmente com a empregada que
ele estava falando, o magistrado verificou a fotografia do documento de
identificação juntado aos autos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Além disso, ele determinou que a testemunha bem como a
preposta da empresa fizessem o reconhecimento da trabalhadora no vídeo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Após a manifestação expressa da empregada concordando com os
termos da conciliação, o acordo foi homologado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">DCM/Estadão</span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-16562659744738905462018-02-28T16:00:00.000-08:002018-02-28T16:00:04.423-08:00Advogado pode cobrar menos que a tabela de HONORÁRIOS quando atua em região pobre, diz OAB-SP<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSarV0k6ZKFuyi5YHqBLfvCbNnLSxSvDM0FgXcb1MT0PaNakC2Ayihf9PLrd-81-renEYEzH-kEUwYM1CB5sctEsTZwEzVyKTfXFp0rN49zShrZfAjxq5lR5WbaXRiVoYvPIIRWuIlZqr-/s1600/adv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="134" data-original-width="375" height="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSarV0k6ZKFuyi5YHqBLfvCbNnLSxSvDM0FgXcb1MT0PaNakC2Ayihf9PLrd-81-renEYEzH-kEUwYM1CB5sctEsTZwEzVyKTfXFp0rN49zShrZfAjxq5lR5WbaXRiVoYvPIIRWuIlZqr-/s400/adv.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Advogados podem cobrar valores abaixo da tabela de honorários
se atuarem em região com realidade econômica pior do que a média, de acordo com
o Tribunal de Ética da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">A 1ª Turma do TED, responsável por consultas da classe,
reconheceu que a tabela serve apenas como referência, pois a cobrança por
serviços pode levar em conta o lugar da prestação e a praxe do foro local, além
da simplicidade dos atos a serem praticados e do caráter (eventual, permanente
ou frequente).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">“Para estas intervenções não se pode impedir que os
escritórios de advocacia e os ‘advogados correspondentes’, cobrem valores
abaixo da tabela de honorários, lembrando sempre que a tabela de honorários da
OAB é utilizada como referência, orientação e indicação”, diz <a href="https://www.conjur.com.br/dl/advogado-cobrar-tabela-regiao-atua1.pdf" target="_blank">ementa de novembro de 2017</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Em outro caso, o colegiado deixou claro que os profissionais
da área não têm carta branca para fixar valor dos honorários. O caso foi levado
por um cliente que reclamou da cobrança por atuação em causas previdenciárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">A 1ª Turma afirmou que não poderia opinar sobre tema sub
judice nem analisar contratos específicos, mas lembrou que advogados devem
seguir “parâmetros éticos e estatutários consolidados na jurisprudência
interna”, cabendo ao Judiciário dirimir controvérsias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="font-size: large;">Taxa de sucesso</span></b><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O Tribunal de Ética também definiu que, quando advogados
cobram honorários de acordo com a condenação futura, o percentual de 30% deve
incidir sobre o valor total, sem dedução de encargos fiscais e previdenciários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">“O advogado não pode ficar sócio dos direitos do seu cliente,
mas perceber honorários em face do trabalho efetuado com dignidade, honradez e
competência”, afirma um dos enunciados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;"><o:p> Do Conjur</o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-2112758708788130582018-02-25T07:07:00.003-08:002018-02-25T07:10:31.779-08:00Advogados Correspondentes gaúchos já contam com tabela de referência de honorários<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvvljsjh2928BVgYnnqKTS3G2bu4E5CGK1T_tmUPs2B-jkll7XF1wn96h3JAAhZPCov7T_1gtnNla19THKYCPzczhoy9xQ65ozzvpqEkJX9EbtrYI9sjWlYFLOtIfL_x8b63U9rEH28d9t/s1600/ioabv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="423" data-original-width="524" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvvljsjh2928BVgYnnqKTS3G2bu4E5CGK1T_tmUPs2B-jkll7XF1wn96h3JAAhZPCov7T_1gtnNla19THKYCPzczhoy9xQ65ozzvpqEkJX9EbtrYI9sjWlYFLOtIfL_x8b63U9rEH28d9t/s400/ioabv.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Mais um passo para a valorização e o fortalecimento da
advocacia gaúcha, quiçá do Brasil, foi dado na tarde desta sexta-feira (23).
Após ouvir inúmeros advogados do RS, o presidente da OAB-RS, Ricardo Breier,
encaminhou ao Conselho Pleno da OAB/RS, que aprovou, por unanimidade, a criação
de uma categoria, na tabela de honorários, para tratar exclusivamente da
realização de diligências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Após um estudo da Comissão de Revisão e Elaboração da Tabela
de Honorários e acompanhamento da Comissão do Jovem Advogado, são indicados
valores que buscam evitar o aviltamento da profissão. A medida contempla o
forte anseio do Colégio de Presidentes das 106 subseções e deve reconhecer um
ramo da advocacia que movimenta milhares e milhares de advogados diariamente,
estabelecendo um parâmetro que norteie a relação entre os profissionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O presidente da OAB-RS, Ricardo Breier, reforça que a
iniciativa visa a mitigar as distorções desses valores e estabelecer uma
unidade, diminuindo assim eventuais abusos contra os advogados: “Um dos
objetivos do nosso Plano de Valorização da Advocacia é valorizar os honorários
e a dignidade na profissão. Assim, visitamos pessoalmente os colegas em seus
escritórios e também ouvimos essa preocupação, das nossas 106 subseções. Hoje
demos um passo importante para a mudança de cultura nesse tema”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Breier ressalta ainda que a tabela de honorários é uma
ferramenta importante para evitar que os serviços prestados, principalmente
pelos novos advogados, tenham seus honorários aviltados: “Essa nova categoria
dará a esses colegas que desempenham a função de correspondentes uma orientação
para que eles possam garantir o mínimo de valor de honorários para dar
dignidade a esses serviços prestados”, acrescentou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Conforme a presidente da Comissão, Rosângela Herzer, foram
utilizados, como referência, valores já praticados no mercado, e servirão como
base para a classe: “É uma satisfação trazer uma referência e uma segurança
para a advocacia gaúcha, demonstrando que estamos contemplando uma pauta muito
demandada pelos profissionais”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">“Quando percorremos o interior do Estado vimos que temos
muito colegas que sobrevivem com a diligência e por vezes recebe R$ 20,00 por
audiência. Este parâmetro será muito útil para a valorização da advocacia”,
elencou a presidente da Comissão do Jovem Advogado, Antonio Zanette.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O ex-presidente da subseção de Dom Pedrito, conselheiro
seccional Luiz Augusto Gonçalves de Gonçalves, elogiou o avanço. “Quero
parabenizar por esse serviço. Eu como ex-presidente que fui por 15 anos sei que
esse é um pleito muito antigo e que agora vejo os objetivos alcançar. Meus
cumprimentos e mais uma vez a seccional do RS está trabalhando para o
advogado”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Correção monetária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">A tabela também foi corrigida monetariamente no índice de
18,26% de acordo com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGMP), seguindo a
orientação do artigo 18 da Resolução 02/2015. Confira a nova tabela aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20.0pt; line-height: 150%;">Confira os valores:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">18.TABELA DE DILIGÊNCIAS – ADVOCACIA DE CORRESPONDÊNCIA <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">18.1 Audiência de conciliação – R$ 250,00 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">18.2 Audiência de Instrução – R$ 500,00 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">18.3 Diligencias – R$ 150,00 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">18.4 Despacho com Juiz, Chefe de Secretaria/Escrivão,
Polícia, Fazenda ou Ministério Público – R$ 300,00.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB-RS</span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-42250050020497141212018-02-12T10:34:00.003-08:002018-02-12T10:37:51.293-08:00Pagar salário sempre com atraso causa dano moral, decide 2ª Turma do TST<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPMiz9yYybbo0Mp_5qEo5tiyeg2GIMGuC_XQA9IYhWeJkbTvF95Te0IirlcDwcRMtwB-lYUIZt7aIKo2iDRMJBbJo_w5vhTaC8P4ir3x1HT74PSB0s3MPVj8lFugEYsJ0sZUu88C5AzQvi/s1600/trabalho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="162" data-original-width="312" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPMiz9yYybbo0Mp_5qEo5tiyeg2GIMGuC_XQA9IYhWeJkbTvF95Te0IirlcDwcRMtwB-lYUIZt7aIKo2iDRMJBbJo_w5vhTaC8P4ir3x1HT74PSB0s3MPVj8lFugEYsJ0sZUu88C5AzQvi/s640/trabalho.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Trabalhador
que frequentemente recebe o salário com atraso deve ser indenizado por dano
moral. A decisão é da 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho. No caso,
predominou o entendimento de que o dano moral é presumido diante dos atrasos,
ou seja, dispensa comprovação, tendo em vista que o salário é a base da
subsistência familiar, por possuir natureza alimentar. O recurso foi aceito por
unanimidade no tribunal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">"O
empregado oferece sua força de trabalho, em troca de pagamento correspondente
para a sua sobrevivência. Se não recebe seus salários na época aprazada, fica
impedido de arcar com os custos de sua subsistência e de sua família. Frisa-se
que o salário possui natureza alimentar", argumenta a decisão, publicada
em acórdão na sexta-feira (9/2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">"Qualquer
pessoa que não recebe seus salários no prazo legal sofre abalo psicológico,
principalmente aquele que conta apenas com o salário para sua subsistência. Não
é necessário nenhum esforço para se chegar a essa conclusão", enfatiza o
texto, que cita exemplos de entendimentos semelhantes proferidos pela
corte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O
pedido de dano moral foi negado pela 2ª Vara do Trabalho de Brusque (SC) e
pelo Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região (SC), sendo concedido somente no
TST, sob relatoria do ministro José Roberto Freire Pimenta. A trabalhadora que
entrou com a ação teve cinco meses de salários atrasados. A condenação à
empresa foi firmada em R$ 6 mil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">RR-0000592-07.2017.5.12.0061<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 16pt; text-align: justify;">Conjur</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-30082600950287688312018-02-09T17:43:00.000-08:002018-02-09T17:55:16.587-08:00JUIZ de Mato Grosso AVISA ao MP que o JUDICIÁRIO NÃO SERVE para fazer PERSEGUIÇÃO POLÍTICA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;"><i>O magistrado faz alusão a AÇÃO Civil Pública proposta pelo MP
contra suposto ato de improbidade administrativa do ex-governador do estado,
Silval Barbosa, e ex-secretários de governo.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVPsvgKUl1GPd6D2m24t20Sc3aW0b3PaSuw0Tq50y0G7U_UGfxXKUcC2Foxs_lP55CGzfZ3zaMk6_j8jhGs6y5_wTDY7eLRc9zZgVL29wO0NVhdY81LwB17pxsiB0fk7EXkJrMI6sqO6op/s1600/silval-barbosa1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="300" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVPsvgKUl1GPd6D2m24t20Sc3aW0b3PaSuw0Tq50y0G7U_UGfxXKUcC2Foxs_lP55CGzfZ3zaMk6_j8jhGs6y5_wTDY7eLRc9zZgVL29wO0NVhdY81LwB17pxsiB0fk7EXkJrMI6sqO6op/s400/silval-barbosa1.jpeg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-size: 21.3333px; text-align: justify;"><i>Ex-governador do Maro Grosso, Silval Barbosa</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O Poder Judiciário não pode ser usado como instrumento de
perseguição política. Esse foi o <a href="https://www.conjur.com.br/dl/judiciario-nao-serve-perseguicao.pdf" target="_blank">recado</a> do juiz Gerardo Humberto Alves Silva Junior, da
2ª Vara Cível de Diamantino, ao Ministério Público de Mato Grosso, nos autos de
uma ação civil pública que apura suposto ato de improbidade administrativa do
ex-governador do estado, Silval Barbosa, e ex-secretários de governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O MP acusa os ex-gestores de terem causado um prejuízo de R$
7,4 milhões aos cofres públicos porque doaram a Escola Técnica Estadual de
Educação Profissional e Tecnológica de Diamantino ao Instituto Federal de
Educação de Mato Grosso, para a construção do campus da IFMT no município. Com
isso, diz a acusação, a política de expansão da oferta do ensino técnico e
profissionalizante pela escola foi “interrompida” em razão da “abrupta
iniciativa” do então governador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">MP não conseguiu comprovar que Silval Barbosa cometeu
improbidade administrativa, segundo sentença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">O magistrado negou bloqueio de bens dos envolvidos. Silva
Junior afirma na decisão que o MP não conseguiu comprovar que os acusados
cometeram improbidade administrativa. “O autor não demonstrou, de forma clara,
objetiva e precisa, quais os atos de improbidade administrativa que pretende
imputar aos réus. Aliás, afirmou, a título de exemplo, que à época ‘houve
redução do número de cursos’ e ‘dissimulação da demanda reprimida’, utilizando
desses argumentos, entre outros semelhantes, para justificar a propositura da
ação de improbidade”, afirmou o juiz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">Silva Junior diz ainda na decisão que a doação foi ato de
gestão política, e que é necessário “extrema cautela” na análise dessas ações,
pois não se deve confundir eventual ilegalidade administrativa com improbidade.
Ele analisa que o erro na atuação ou a escolha política errada são inerentes a
qualquer gestão, e que a finalidade da Lei de Improbidade é punir, por
exemplo, o agente desonesto ou corrupto, citando jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça sobre o assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;">“De outro norte, registro que não se deve pretender utilizar
o Poder Judiciário como instrumento de perseguição política, a exemplo de kangaroo
court, na vertente de se adotar posturas interpretativas para incriminar os
réus”, afirmou. A expressão é utilizada nos Estados Unidos para designar um
processo judicial injusto, tendencioso ou precipitado que termina em uma dura
punição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 16pt;">Clique </span><a href="https://www.conjur.com.br/dl/judiciario-nao-serve-perseguicao.pdf" style="font-size: 16pt;" target="_blank">aqui</a><span style="font-size: 16pt;"> para ler a decisão.</span></div>
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 16.0pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 16pt;">Processo 1000069-90.2018.8.11.0005</span></span><br />
<span style="font-size: 16pt;">Do Conjur</span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-64430534875762326762017-02-11T07:24:00.003-08:002017-02-11T07:27:53.748-08:00Atrasar salário por vários meses gera dano moral ao trabalhador, confira<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A impontualidade ou o não
pagamento dos salários por vários meses consecutivos provoca enorme
instabilidade ao empregado, que deixa de cumprir seus compromissos, sem falar
nas dificuldades que enfrenta com o próprio sustento e de sua família. Com
esses fundamentos, o juiz Anselmo José Alves, da 1ª Vara do Trabalho de
Barbacena, acolheu o pedido de uma enfermeira para condenar uma casa de saúde a
lhe pagar indenização por danos morais no valor de R$ 3 mil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O magistrado ressaltou
que a reparação de danos morais, especialmente na esfera trabalhista,
apresenta-se como resposta à tutela da dignidade humana, protegendo não só a
pessoa em sua integridade psicofísica, mas também a solidariedade, a igualdade
e a liberdade humanas. "Afinal, o direito existe sobretudo para proteger
as pessoas", destacou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Foi demonstrado que a
empregadora descumpriu várias obrigações contratuais, deixando de pagar os
salários por vários meses (setembro e dezembro de 2013, fevereiro, maio e
outubro de 2014, janeiro de 2015 e maio a dezembro de 2015), assim como de
recolher o FGTS na conta vinculada da trabalhadora. Para o julgador, a conduta
atingiu a integridade pessoal da reclamante, mostrando o total descaso da
empregadora para com a sua empregada, o que, certamente, trouxe a ela sérias
dificuldades financeiras e indiscutível sofrimento psíquico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para o juiz, o atraso de
salários causou dano moral à trabalhadora. Ele ponderou ainda que, em casos
como esse, não se exige prova de prejuízo para que se reconheça o dever de
reparar, sendo clara a ofensa à dignidade do trabalhador, que deixa de receber
sua principal, senão única, fonte de sustento por vários meses. Com informações
da <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Assessoria
de Imprensa do TRT-3<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;">Consultor
jurídico</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-84828680692502040232016-11-13T06:49:00.002-08:002016-11-13T06:59:23.598-08:00O Poder Judiciário e a revolução da injustiça na jurisprudência, confira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidX1JLqhoYWgJrG6prH-NwbviO9-DbZBtlf27bQqohQJW5QQ1rYJIgpdbnD4F2jpGRJBQLkZ6yW4pbTpAdI3T8Mfgyfp8yewhB8ugOMzBPWRyRwF4JVhecCyN3rjIm8dhYj9bJA7a_n8PN/s1600/justica1_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidX1JLqhoYWgJrG6prH-NwbviO9-DbZBtlf27bQqohQJW5QQ1rYJIgpdbnD4F2jpGRJBQLkZ6yW4pbTpAdI3T8Mfgyfp8yewhB8ugOMzBPWRyRwF4JVhecCyN3rjIm8dhYj9bJA7a_n8PN/s400/justica1_0.jpg" width="400" /></a></div>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No último dia do ano
chegou ao meu conhecimento a pérola jurídica que abaixo transcrevo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">"O Poder Judiciário
não mais pode chancelar a conduta de profissionais que, valendo-se da
capacidade postulatória, procedem ao ajuizamento desenfreado de demandas
manifestamente improcedentes e arrecadatórias de verba honorária.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A decisão do TJRS é
perigosa. Os desembargadores gauchos confundiram o advogado com a parte,
limitaram o direito constitucional de ação atribuída ao cidadão e, pior, usaram
o Acórdão para ofender o advogado que tentou cumprir sua obrigação presumindo,
sem qualquer prova, que ele agiu de maneira antiética.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A banalização da
injustiça é um fato corriqueiro. Nenhuma sociedade precisaria de Juizes,
Desembargadores e Ministros de Tribunais Superiores investidos com poder para
dizer o Direito de maneira válida, eficaz e obrigatória se os cidadãos
conhecessem as Leis e fossem capazes de as cumprir fielmente de maneira
espontânea. O Judiciário existe para distribuir a melhor justiça possível, ou
seja, para aplicar de maneira impessoal as Leis, para respeitar a doutrina e a
jurisprudência ao resolver os conflitos submetidos a julgamento e, sobretudo,
para dar vida aos princípios jurídicos há séculos orientam a atividade
judiciária.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ao julgar o Mensalão petista
- condenando réus porque eles não provaram ser inocentes, empregando a versão
distorcida de uma teoria jurídica estrangeira, presumindo o crime e sua autoria
porque a literatura permite apesar da prova - o STF mostrou o desvio. Ao
proferir decisões como a que foi acima transcrita, os Tribunais de Justiça
estaduais estão apenas seguindo o mal caminho indicado pela mais elevada Corte
do país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nos últimos anos tem
ocorrido uma verdadeira banalização da cretinice judiciária. Obsedados pela
idéia de interferir politicamente na sociedade, de modelar as condutas dos
cidadãos e dos advogados, de evitar conflitos considerados irrelevantes ou
repetitivos, de frear supostas indústrias processuais, de punir inimigos do
Estado e instrumentalizar vinganças ideológicas e classistas os Juizes,
Desembargadores e Ministros de Tribunais Superiores tem arbitrariamente deixado
de aplicar princípios como o “da mihi factum, dabo tibi ius”, “dura lex, sed
lex”, “nulla poena sine culpa” e outros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Estes princípios estão
entranhados na cultura jurídica e na legislação do nosso país. Nós os herdamos
dos portugueses assim como estes os haviam herdado dos romanos. A cada decisão
absurda como a que foi transcrita - muitas outras poderiam ser citadas, dentre
as quais uma em que, por falta de provas, o TJSP absolveu o réu da indenização
pretendida após tem impedido a parte de fazer a prova que lhe competia - mais
de dois mil anos de cultura jurídica estão sendo soterrados por inovações que
naturalizam diferenças sociais e fomentam a barbárie. A qualidade da justiça
que sai do Poder Judiciário brasileiro tem piorado rapidamente a olhos vistos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A primeira coisa que
ocorre quando os Juizes, Desembargadores e Ministros de Tribunais Superiores
tentam fazer uma revolução é a destruição do próprio Direito. As consequencias
da injustiça elevada à condição de princípio jurídico por intermédio da
jurisimprudência serão nefastas. À medida que o arbítrio e a ilegalidade
informam as decisões judiciárias, os pilares que separam o Estado de Direito da
barbárie generalizada vão sendo derrubados. Cada decisão semelhante à que foi
proferida pelo STF no caso do Mensalão e ao Acórdão acima transcrita aproximam
o Brasil do caos. Quando os cidadãos não podem mais confiar na serenidade, na
honestidade intelectual e na isenção dos servidores públicos encarregados de
julgar seus litígios a autotutela se torna a regra. A guerra de todos contra
todos tem sido diariamente fomentada por decisões como as que foram comentadas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2014 não foi um bom ano
para a advocacia. O processo de deterioração judiciária seguirá inevitavelmente
seu curso. Tudo indica que 2015 será um ano muito pior para aqueles que esperam
algo da "justiça" brasileira. Reli este artigo após o vazamento do
áudio de Romero Juca e sou obrigado a fazer um adendo: em 2016 a Justiça foi
definitivamente sepultada no Brasil, pois o STF (Tribunal encarregado de ser o
guardião da CF/88) destruiu o Estado de Direito em razão de participar
ativamente da conspiração que derrubou Dilma Rousseff. Chegamos, pois, ao fundo
de um poço que começou a ser aberto em 2014 e foi sendo cavado ao longo de
2015.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Do GGN</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-36704186091923581322016-07-09T16:21:00.000-07:002016-07-09T16:30:33.859-07:00Carta de Brasília da Frente Brasil de Juristas pela Democracia, confira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFjboH3L2ql0odSSL4d7qDHj5vBcTT43naaM2EMunCRe66EVPlVnfKwKmI_ZQNAvMrO3FJHL2ySXXdFMd7530NJs874Cih1BoPAh4Pmm9zDVEayXRNypUzgwtGAaS2znuIqOl9uTrSB8Wo/s1600/Juristas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFjboH3L2ql0odSSL4d7qDHj5vBcTT43naaM2EMunCRe66EVPlVnfKwKmI_ZQNAvMrO3FJHL2ySXXdFMd7530NJs874Cih1BoPAh4Pmm9zDVEayXRNypUzgwtGAaS2znuIqOl9uTrSB8Wo/s400/Juristas.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje_HcW0XYb0lD-S-alWkofQNPTc_M8FBFSjKAyXti1f1O2fI6smjIVAzxQKQmIlyd45PaG1YuT_wgVaosWPW9k0XrubIsFs-tuvor52-zbAuEUayN6LlRHAtmVhyFCy9dtb9c_XGmu9Ybu/s1600/FBJ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje_HcW0XYb0lD-S-alWkofQNPTc_M8FBFSjKAyXti1f1O2fI6smjIVAzxQKQmIlyd45PaG1YuT_wgVaosWPW9k0XrubIsFs-tuvor52-zbAuEUayN6LlRHAtmVhyFCy9dtb9c_XGmu9Ybu/s400/FBJ.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA FRENTE BRASIL DE JURISTAS PELA
DEMOCRACIA-FBJD<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Nós, advogadas e advogados, juízas e juízes, promotoras e promotores,
defensoras e defensores públicos, professoras e professores, estudantes de
direito e demais membros da comunidade jurídica, reunidos de 04 a 06 (seis) de
julho de 2016 em Brasília, visando a retomada e defesa do Estado Democrático de
Direito, conforme a Constituição Federal de 1988, tendo como princípios o respeito
aos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais – DHESCA; em
observância à igualdade social, de gêneros e étnico-racial, bem como à
solidariedade entre os diversos segmentos da sociedade, constituímos FRENTE
BRASIL DE JURISTAS PELA DEMOCRACIA-FBJD, tendo como base os seguintes
princípios e diretrizes:</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">1 – A FBJD luta pela democracia como meio para efetivação um conjunto de
conquistas populares. Para isto, a Frente tem como parte de seus objetivos a
defesa das demandas dos movimentos sociais populares, embasada nos direitos
humanos, tais como as lutas contra o racismo, o machismo, o patriarcado, a
misoginia, a LGBTfobia, a defesa dos territórios das comunidades tradicionais e
dos povos originários, bem como a luta pelos direitos socioeconômicos e
ambientais;</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">2 – A FBJD repudia o golpe perpetrado contra o mandato da Presidenta
Dilma Rousseff, eleita por mais de cinquenta e quatro milhões de votos e
atualmente ameaçado por este golpe, que é parlamentar, jurídico, midiático,
reconhecidamente racista, classista, machista e adultocêntrico e que representa
uma reedição do neoliberalismo.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">3- A FBJD luta pela democratização do sistema de justiça, bem como dos
órgãos de representação das categorias profissionais da área jurídica, a
exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil; das associações das magistraturas;
dos ministérios públicos, defensorias e advocacia públicas.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">4 – A representação plural da FBJD se reflete na direção de suas ações,
por meio da horizontalidade, alteridade, diversidade, consenso e convencimento
dos e das integrantes, garantindo a transparência e a participação dos seus
membros nas instâncias deliberativas.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">5- A FBJD promoverá suas ações políticas e jurídicas por meio de:
assessoria jurídica popular, ações judiciais no âmbito nacional e
internacional, organização de atos públicos, debates, seminários, publicações,
manifestos, denúncias, entre outros.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A partir destes princípios e diretrizes, seguiremos convictas e
convictos da necessidade da atuação militante e concreta da comunidade
jurídica, comprometida com a defesa da democracia e contra os retrocessos dos
direitos humanos e fundamentais. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Brasília, 06 de julho de 2016</span><span style="font-size: 20.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-76707504816062052992016-04-01T05:12:00.001-07:002016-04-24T20:16:18.406-07:00Pode ser o fim de Sérgio Moro: ao grampear telefone com prefixo 3060? Ele mentiu ao STF?<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq04VSA30XF88K0WrbTB4Sujk8JXM-3GU90GlsQDBTQ5nJb6OAu07A7ptpoPsXslwnND02OSeQg1pHVZvmIULcW2hwn2f1XPWDQf-HLIJJsDapNrkflwDxZoCttC2Sy81U1r2wlE1me28d/s1600/captura-de-tela-2016-03-31-axxs-20.55.56-319x180_0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq04VSA30XF88K0WrbTB4Sujk8JXM-3GU90GlsQDBTQ5nJb6OAu07A7ptpoPsXslwnND02OSeQg1pHVZvmIULcW2hwn2f1XPWDQf-HLIJJsDapNrkflwDxZoCttC2Sy81U1r2wlE1me28d/s1600/captura-de-tela-2016-03-31-axxs-20.55.56-319x180_0.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Sérgio Moro</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwEqYV6Xt9vtw6x_RO6jVTqZPlAG4O9MujyejkQOs1Q2NN9gOfqvoU9aav1cnGf3ip0uH8xhoxQTWMEzsLS63G4EBzYAiiQFiO1h17UlI6tRPyGLjeBm_5WPvGYB-qqadSHyixYrTaANE9/s1600/captura-de-tela-2016-03-31-axxs-20.47.07_1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="51" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwEqYV6Xt9vtw6x_RO6jVTqZPlAG4O9MujyejkQOs1Q2NN9gOfqvoU9aav1cnGf3ip0uH8xhoxQTWMEzsLS63G4EBzYAiiQFiO1h17UlI6tRPyGLjeBm_5WPvGYB-qqadSHyixYrTaANE9/s400/captura-de-tela-2016-03-31-axxs-20.47.07_1.png" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ofício da Telefônica
ao juiz e a resposta do juiz ao STF: enrolado</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CONFLITO
DE VERSÕES</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Operadora informou juiz
Sergio Moro sobre grampo em escritório de advocacia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A operadora de
telefonia que executou a ordem para interceptar o ramal central do escritório
de advocacia Teixeira, Martins e Advogados já havia informado duas vezes ao
juiz federal Sergio Fernando Moro que o número grampeado pertencia à banca, que
conta com 25 advogados. Apesar disso, em ofício enviado ao Supremo Tribunal
Federal nesta semana, Moro afirmou desconhecer o grampo determinado por ele na
operação “lava jato”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dois ofícios enviados
pela Telefônica à 13ª Vara Federal de Curitiba, no dia 23 de fevereiro (quando
foram determinados os grampos) e outro do dia 7 de março (quando foram
prorrogadas as escutas), discriminam cada um dos números que Moro mandou
interceptar. Os documentos deixam claro que um dos telefones grampeados
pertence ao Teixeira, Martins e Advogados, descrevendo, inclusive, o endereço
da banca.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os documentos estão no
processo que determinou a quebra do sigilo também dos telefones do Instituto
Lula e de seu presidente, Paulo Okamotto; do Instituto de Pesquisas e Estudos
dos Trabalhadores; bem como de Vania de Moraes Santos, Elson Pereira Vieira e
Clara Ant.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFa_LkAo8y60MMexBL-IPqxxYNBgw7XpNl8J1o0F3nCWKjHKyRK7IhVmeBir_14cjs6QPFu9pmiNX6SWkeLXZ1iekuBBLmZREtr4IlyYBqvkqF_qtFcGcGGgnPKtO25vVRE91QA3F0mfj6/s1600/captura-de-tela-2016-03-31-axxs-20.16.03_2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFa_LkAo8y60MMexBL-IPqxxYNBgw7XpNl8J1o0F3nCWKjHKyRK7IhVmeBir_14cjs6QPFu9pmiNX6SWkeLXZ1iekuBBLmZREtr4IlyYBqvkqF_qtFcGcGGgnPKtO25vVRE91QA3F0mfj6/s400/captura-de-tela-2016-03-31-axxs-20.16.03_2.png" width="396" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Comunicado da Telefônica</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os ofícios colocam em
xeque a afirmação feita por Moro em documento enviado ao Supremo no último dia
29, no qual o juiz confirma ter autorizado o grampo no celular do advogado do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira, mas diz não saber das
interceptações telefônicas do seu escritório.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os ofícios colocam em
xeque a afirmação feita por Moro em documento enviado ao Supremo no último dia
29, no qual o juiz confirma ter autorizado o grampo no celular do advogado do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira, mas diz não saber
das interceptações telefônicas do seu escritório.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao se explicar para o
STF, Moro afirmou: “Desconhece este juízo que tenha sido interceptado outro
terminal dele [Roberto Teixeira] ou terminal com ramal de escritório de
advocacia. Se foi, essas questões não foram trazidas até o momento à
deliberação deste juízo pela parte interessada”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além dos documentos da
empresa Telefônica enviados a Moro em fevereiro e março, o próprio Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil já havia enviado um ofício ao juiz
federal requerendo informações sobre a interceptação dos telefones do
escritório Teixeira, Martins e Advogados durante a “lava jato”, uma semana
antes de o juiz enviar ao STF o documento interpretado como um pedido de
desculpas pelos transtornos causados com a divulgação de conversas da
presidente Dilma Rousseff.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A assessoria de
imprensa da Justiça Federal do Paraná afirmou que não vai se manifestar sobre o
assunto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
pauta</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O assunto pode
esquentar a discussão nesta quinta-feira (31/3) no Supremo Tribunal Federal,
uma vez que, segundo a pauta de julgamento, o Plenário vai deliberar sobre a
decisão liminar do ministro Teori Zavascki que determinou a remessa ao STF de
procedimentos em trâmite na 13ª Vara Federal de Curitiba que envolvam
interceptação de conversas telefônicas do ex-presidente Lula.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta reclamação,
especificamente, aponta o fato de as interceptações registrarem diálogos com a
presidente da República, Dilma Rousseff, e com outros agentes públicos que
detêm prerrogativa de foro. Teori decidiu que cabe apenas ao STF decidir sobre
a necessidade de desmembramento de investigações que envolvam autoridades com
prerrogativa de foro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sigilo
ameaçado</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Reportagem da ConJur
mostrou que o Ministério Público Federal indicou o número do escritório como se
fosse de uma empresa do ex-presidente Lula (Lils Palestras e Eventos),
conseguindo que segredos e estratégias de defesa em centenas de casos chegassem
às mãos dos acusadores antes de serem levadas aos tribunais. O MPF diz que foi
por engano, mas silencia a respeito da destruição das conversas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O resultou foi que
conversas de todos os 25 advogados do escritório com pelo menos 300 clientes
foram grampeadas, além de telefonemas de empregados e estagiários da banca. Levando
em conta a fatura telefônica do Teixeira, Martins e Advogados, à qual a ConJur
teve acesso, é possível concluir que ao menos 100 horas de conversas estão
arquivadas no sistema Guardião do MPF. O sistema não intercepta, mas organiza e
armazena os dados e conversas dos grampos, permitindo inclusive o cruzamento de
dados por hora, dia e até pela voz do alvo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os membros da
força-tarefa da operação “lava jato” afirmaram que o telefone do Teixeira,
Martins foi incluído no pedido por constar no site “FoneEmpresas” como sendo da
Lils Palestras e Eventos. Além disso, os membros do MPF ressaltam que Moro
autorizou a interceptação. Uma busca pelo número de telefone no Google, no
entanto, já traz em seus primeiros resultados o escritório de advocacia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A ConJur também ligou
para o número indicado no processo e ouviu a gravação que começa com a seguinte
frase: “Você ligou para Teixeira, Martins e Advogados”. Durante a interceptação
por pelo menos 30 dias, os investigadores parecem não ter percebido o “engano”.
Os procuradores argumentam ainda que não juntaram transcrições das escutas do
telefone central do escritório nos autos do processo — constando no relatório
os registros das ligações envolvendo o número.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo o processo,
Moro autorizou essa escuta por entender que ela poderia “melhor esclarecer a
relação do ex-Presidente com as empreiteiras [Odebrecht e OAS] e os motivos da
aparente ocultação de patrimônio e dos benefícios custeados pelas empreiteiras
em relação aos dois imóveis [o triplex em Guarujá (SP) e o sítio em Atibaia
(SP)]”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do Viomundo</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-9373833036987242022016-02-21T08:58:00.002-08:002016-02-21T09:23:50.592-08:00Sentença contra Gilmar Mendes, uma aula de liberdade de imprensa, confira<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ação impetrada por Gilmar
Mendes contra o jornalista Luis Nassif.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkN-AmWX4_AqaI1DPyrwQAsqEo9gheTs6HxdsSWXsAOk80IYzoRFa243jNJ3emJNoOihZ6fnwx4Z2KoMt9_dIsDrIrnM_BcCRZNE1-e8BwO7kNLMhv7VS-8bRy1HcS_Lt-yqbon7szZZVC/s1600/gilmar-lendo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkN-AmWX4_AqaI1DPyrwQAsqEo9gheTs6HxdsSWXsAOk80IYzoRFa243jNJ3emJNoOihZ6fnwx4Z2KoMt9_dIsDrIrnM_BcCRZNE1-e8BwO7kNLMhv7VS-8bRy1HcS_Lt-yqbon7szZZVC/s400/gilmar-lendo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Gilmar Mendes</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">"O homem
desinformado é como corpo sem alma tateando no escuro do obscurantismo". A
citação é de Ênio Santarelli Zuliani, no livro "Responsabilidade Civil
pelos abusos na Lei de Imprensa" e foi usada por seu filho Matheus
Stamillo Santarelli Zuliani, juiz de Direito que proferiu a decisão não
acatando o pedido de indenização de Gilmar Mendes contra o jornalista Luis
Nassif. Nassif foi defendido pelo advogado Percival Maricatto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> "O requerido
exerceu seu direito à informação quando publicou matéria jornalística
questionando as atitudes tomadas, ou a falta destas, pelo requerente, quando de
sua atuação perante o Supremo Tribunal Federal. Não há qualquer conteúdo
difamatório na reportagem. O que ocorre é a publicação de uma matéria
jornalística que desagrada à parte autora, já que a envolve. A publicação
tratou de alguns ministros do STF, não somente do requerente. Mas, no que tange
a este, necessário fazer algumas elucidações", disse o magistrado, em sua
decisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Matheus Zuliani
afirma, ainda, que os direitos à liberdade de expressão e à informação estão
previstos na Constituição e são são cláusulas. Assim, ele lembra que na
atividade jornalística há a "colisão de dois direitos fundamentais, quais
sejam, a liberdade de informação e a tutela dos direitos da personalidade
[honra, imagem e vida privada]". Nesse sentido, apontou que "tal
atividade não é absoluta, devendo ser exercida com ponderação, sempre
objetivando transmitir a notícia, sem ingressar na esfera subjetiva do
personagem envolvido. A liberdade de imprensa só se justifica se utilizado para
o cumprimento correto da missão constitucional de informar a população".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> "Na presente
situação não se vislumbra qualquer conteúdo capaz de atingir a honra do
requerente, uma vez que o requerido apenas criticou a forma como, de fato, agiu
o requerente diante daquele contexto. (...) O tema pode entrar em pauta quando
jornalista comenta os rumos de um julgamento e isso deverá ser permitido e
aceito, pois caso se mande calar o colunista haverá a volta da famigerada censura",
ainda revelou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Entre os pedidos,
se fosse concluída a condenação de Luis Nassif, Gilmar Mendes solicitou a
"obrigação de fazer consistente em publicar em seu blog o teor da presente
sentença", como um dos pontos de direito de resposta. Apesar de absolvido,
o <b>GGN</b> atende ao pedido:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">SENTENÇA</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br />
<br />
<i>Trata-se de AÇÃO DE CONHECIMENTO, sob a égide do procedimento comum ordinário,
ajuizada por GILMAR FERREIRA MENDES em desfavor de LUÍS NASSIF, partes
devidamente qualificadas nos autos em epígrafe, objetivando a reparação de
danos morais e a imposição de obrigação de fazer.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em suas considerações
iniciais, aduz ter participado, em 2002, do julgamento da Ação Penal n. 470
[caso coloquialmente denominado de "Mensalão"], divulgado em diversos
meios de comunicação, tanto escrito quanto falado, perante o Supremo Tribunal
Federal, por ser integrante desta Corte.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Alega que, após a conclusão do julgamento da
referida Ação Penal, teve sua honra atingida em razão do conteúdo de uma
publicação realizada pelo requerido, cujo título é "O Supremo Tribunal Federal,
depois da tempestade".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Defende que o requerido
tirou conclusões equivocadas na referida publicação, sem embasamento fático,
com o objetivo de empreender ataques direitos e pessoais ao requerente, com o
fim de denegrir a imagem deste.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Aponta casos outros em que o requerido teria
agido da mesma maneira, sem compromisso com a verdade.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Assevera que o conteúdo da publicação não
possui caráter jornalístico ou informativo, mas sim ataque difamatório.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Tece arrazoado jurídico e postula pela
condenação do requerido na obrigação de fazer consistente em publicar em seu
blog o teor da presente sentença e a transcrição da petição inicial, a título
de direito de resposta, e PELA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE R$150.000,00 como
reparação por danos morais.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Com a inicial vieram documentos [23/53]. Guia
de custas às fls. 54/55. Contestação e documentos às fls. 64/89. Em sede de
preliminar, argui a falta de interesse de agir, no que se refere ao pedido de
direito de resposta, uma vez que o requerido teria colocado seu blog à disposição
do requerente. No mérito, defende que a liberdade de imprensa não se limita a
informar, mas também ao direito de realizar críticas. Aduz que, ao se realizar
críticas, é inevitável a ocorrência de análises subjetivas de fatos. Aponta que
o requerente é pessoa pública cuja personalidade é de interesse do leitor.
Aponta existir entendimento do próprio requerente no sentido de defender a liberdade
de imprensa, como direito do processo democrático. Alega que realizou críticas
à instituição, da qual faz parte o requerente.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Argumenta que a pretensão do requerente é de
realizar censura na imprensa. Defende a prevalência da liberdade de imprensa em
relação à honra pessoal, quando há o conflito entre estes, desde que não haja atuação
com dolo de ofender, o que não teria ocorrido no presente caso. Sob esses
argumentos, refuta o cabimento de dano moral e de direito de resposta e, assim,
pugna pela total improcedência dos pedidos aduzidos na inicial.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Reconvenção proposta às fls. 90/96. Alega o
reconvinte que o reconvindo realizou manifestação desabonadora de sua honra em
sessão realizada no Tribunal Superior Eleitoral. Aduz que, apesar do reconvindo
não ter se dirigido expressamente ao reconvinte, ficou claro, pelo conteúdo da
manifestação pública, que se tratava de ataque a este, o que seria comprovado
por posteriores notícias que realizaram a conexão entre a declaração e o blog
do reconvinte. Por essas razões, defende ter sofrido ofensas em sua dignidade
e, assim, pugna pela condenação do reconvindo ao pagamento de indenização por
danos morais, no valor de R$50.000,00.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> A parte autora apresentou réplica, combatendo
os argumentos levantados em sede de contestação, bem como ratificando os
suscitados na peça inaugural [fl. 100/119].<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Contestação à reconvenção às fls. 120/161. Em
sede de preliminar, aduz a inexistência de correlação jurídica entre os fatos e
fundamentos da reconvenção e os aduzidos na ação principal. No mérito, alega
que não o reconvindo em momento algum mencionou o reconvinte das supostas declarações realizadas no âmbito do TSE. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Assevera que atuou como
Ministro ao realizar a manifestação, com o intuito de defender a probidade
institucional daquele órgão contra alegações realizadas pela mídia. Sob esses
argumentos, refuta o cabimento de danos morais.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Réplica à contestação da
reconvenção às fls. 164/171. Foram rechaçados os argumentos da defesa e
repisados os argumentos da inicial.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Determinada a
especificação de provas à fl. 172, a parte requerida/reconvinte pugnou pela
produção de prova oral [fls. 175/176].<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Decisão saneadora às fls.
178/182 indefere a produção de prova requerida e analisa e acolhe a preliminar
de falta de interesse de agir da reconvenção, extinguindo-a sem resolução do
mérito.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Recebi os autos conclusos
para sentença. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esse é o relato do que
reputo ser necessário.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Passo a decidir.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Procedo ao julgamento antecipado, porquanto a
questão é prevalentemente de direito, o que atrai a normatividade do art. 330, I,
do Código de Processo Civil. No mais, o Juiz, como destinatário final da prova,
consoante disposição do art. 130 do CPC, fica incumbido de indeferir as provas
inúteis ou protelatórias. A sua efetiva realização não configura cerceamento de
defesa, não sendo faculdade do Magistrado, e sim dever. Trata-se de um comando normativo
cogente que se coaduna com o princípio da celeridade e prestigia a efetividade
da prestação jurisdicional.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A preliminar arguida pelo
reconvindo já foi devidamente analisada e acolhida, extinguindo-se a ação
reconvencional.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Rejeito a preliminar arguida pelo Requerido. Explico.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> O requerido arguio, em sede de preliminar, a
falta de interesse de agir, no que se refere ao pedido de direito de resposta,
uma vez que teria ele colocado seu blog à disposição do requerente. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ocorre que o requerido
não demonstrou fatos que comprovem a disponibilização de espaço em seu blog
para que o requerente realizasse sua defesa.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Dessa forma, há interesse
de agir da parte autora, para que, diante do eventual dano moral sofrido,
seja-lhe garantido o direito de resposta.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O pedido é improcedente.
Justifico.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O ponto controvertido da
presente demanda cinge-se em determinar a existência de ato ilícito praticado
pelo requerido e, em consequência, a existência de eventual dano moral causado
em razão do referido ato, assim como o cabimento de impor a obrigação de fazer pleiteada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os direitos à liberdade
de expressão e à informação estão previstos constitucionalmente [art. 5º, IV e
XIV], inclusive são cláusulas pétreas da Constituição. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nessa trilha, verifica-se
que a atividade jornalística envolve a colisão de dois direitos fundamentais,
quais sejam, a liberdade de informação e a tutela dos direitos da personalidade
[honra, imagem e vida privada]. Portanto, tal atividade não é absoluta, devendo
ser exercida com ponderação, sempre objetivando transmitir a notícia, sem ingressar
na esfera subjetiva do personagem envolvido.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A liberdade de imprensa
só se justifica se utilizado para o cumprimento correto da missão
constitucional de informar a população.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nesse sentido é o
entendimento desse E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Veja: CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO
REPARATÓRIA DE DANOS MORAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER. VEICULAÇÃO DE MATÉRIA
JORNALÍSTICA AFETA À EVOLUÇÃO DE INVESTIGAÇÕES EM INQUÉRITO POLICIAL. SIGILO.
FALTA DE PROVA. LIBERDADE DE IMPRENSA. CARÁTER INFORMATIVO E INVESTIGATIVO RESPEITADO.
INEXISTÊNCIA DE OFENSA À HONRA E À IMAGEM DO INVESTIGADO. CLANDESTINIDADE DOS
ELEMENTOS DE PROVA. FATO ALHEIO AOS AUTOS. RESPONSABILIDADE CIVIL. PRESSUPOSTOS
AUSENTES. DANO MORAL AFASTADO. RECURSO
DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1. A Constituição Federal
garante a livre manifestação do pensamento e a liberdade de imprensa (arts. 5º,
IV e XIV, e 220), indispensáveis ao regime democrático. Afinal, a transmissão
de informações enseja a ifusão de idéias/debates, possibilitando à sociedade,
como destinatária da informação, o exercício do juízo crítico e a formação de
opinião. Além disso, também se preocupou a CF em resguardar a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, garantindo, em caso de violação, a correspondente
indenização por danos morais e materiais, bem como o direito de resposta (CF,
art. 5º, V e X).<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">EVIDENCIADA COLISÃO ENTRE
ESSES DIREITOS CONSTITUCIONAIS, CABE AO JULGADOR PONDERAR OS INTERESSES EM
CONFLITO E DAR PREVALÊNCIA ÀQUELE QUE SEGUNDO AS CIRCUNSTÂNCIAS JURÍDICAS E
FÁTICAS FOR MAIS JUSTO, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DA PROPORCIONALIDADE.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2. Para que haja o dever
de reparação (CC, arts.12, 186, 187 e 927), faz-se necessária a presença dos
pressupostos da responsabilidade civil subjetiva/aquiliana, a saber: do ato
ilícito; da culpa em seu sentido lato sensu; do nexo causal que une a conduta
do agente ao prejuízo experimentado pelo ofendido; e do dano, este como
elemento preponderante da responsabilidade civil, sem o qual não há o que reparar.
Ausentes esses requisitos, afasta-se o dever de indenizar.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3.CONSIDERANDO QUE AS
MATÉRIAS JORNALÍSTICAS DIVULGADAS ESTÃO RELACIONADAS A FATOS DA ATUALIDADE E DE
INTERESSE PÚBLICO, EM RAZÃO DA REPERCUSSÃO DO DELITO NA COMUNIDADE, NÃO SENDO
POSSÍVEL EXTRAIR QUALQUER INTENÇÃO DE PREJUDICAR A HONRA OU A IMAGEM DA PARTE INVESTIGADA,
AFASTA-SE A ALEGAÇÃO DE ABUSO DO DIREITO DE INFORMAÇÃO E, CONSEGUINTEMENTE, O
DEVER DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. REMEMORE-SE
QUE O "CASO VILLELA" ERA DE CONHECIMENTO DE TODA SOCIEDADE DO
DISTRITO FEDERAL, JÁ VEICULADO POR VÁRIOS OUTROS PERIÓDICOS, TENDO O MEIO DE
COMUNICAÇÃO DAS REPORTAGENS EM EPÍGRAFE SE PREOCUPADO SEMPRE EM ENFATIZAR A
FALTA DE PROVAS CONCRETAS CONTRA O INVESTIGADO.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">4.O art. 20 do Código de
Processo Penal, que trata do sigilo no inquérito policial, tem o propósito de
evitar a publicidade das provas já colhidas e aquelas que a autoridade pretende
colher, tudo com a finalidade de preservar a apuração do fato investigado.
Nesse passo, se as notícias foram embasadas em informações colhidas por meio de
fontes próprias (narrativa fornecida pela autoridade policial, pelo advogado
das partes e por pessoas próximas ao investigado), não há falar em
responsabilização, haja vista se tratar de exercício regular de direito (CC,
art. 188, I). Mais a mais, inexiste nos autos qualquer documentação que atribua
sigilo oficial aos documentos disponibilizados à imprensa oficial, sendo
incabível, com base nessa argumentação, qualquer reparação em desfavor da
autoridade policial responsável, à época, pela investigação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">5.A utilização de
técnicas ilegais para obtenção de informações e imputações equivocadas de crime
são circunstâncias capazes de causar prejuízos e ensejar o direito à reparação.
Entretanto, os supostos crimes cometidos pela autoridade policial que presidiu
as investigações preliminares não são capazes de interferir no julgamento da
presente demanda, que embasa o pedido de indenização tão somente na suposta
divulgação indevida de fatos colhidos em inquérito policial sob sigilo, devendo
eventual pretensão, se o caso, ser objeto de ação própria para esse fim.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">6. Considerando que as
três reportagens indicadas apenas noticiaram fatos de interesse público -
animus narrandi -, inerente à atividade jornalística, sem qualquer indício de
má-fé ou sensacionalismo infundado - animus diffamandi ouanimus caluniandi -,
tem-se por configurado o exercício regular do direito de informação (CC, art. 188, I), não havendo falar em reparação de
danos morais em desfavor do jornalista, do jornal responsável pela veiculação e
da autoridade policial da investigação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">7. Recurso conhecido e
desprovido. (Acórdão n.825819,
20110110590698APC, Relator: ALFEU MACHADO, 1ª Turma Cível, Data de Julgamento:
15/10/2014, Publicado no DJE: 20/10/2014.
Pág.: 137).<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A doutrina assim
explicita o papel da imprensa no Estado Brasileiro: "A imprensa melhora a
qualidade de vida e, por isso, passou a ser essencial. Embora a sociedade quase
sempre ganhe com a informação, indivíduos ou grupos de pessoas podem perder
algo pela reportagem incompleta ou com sentido dúbio, o que é perfeitamente assimilável,
devido a não se exigir que a imprensa seja justiceira, mas, sim, que atue com
imparcialidade. O homem primitivo, que jamais imaginava o poder da comunicação
massificada que ocorre hoje pelos jornais, revistas e televisores, reunia-se em
volta do fogo para intercâmbio de idéias e de conhecimento, surgindo daí
movimentos que fizeram mudar o mundo e evoluir a raça humana. Embora diluído o
contato físico diuturno, que era costume, a imprensa se encarregou do trabalho
da conexão atual que nos lembra os acontecimentos contemporâneos, realçando o
interesse comum que evita o enfraquecimento do espírito coletivo do homem, estimulando
para que não perca a piedade pela miséria, e que jamais esqueça a vocação pela
causa pública justa. O homem desinformado é como corpo sem alma tateando no
escuro do obscurantismo" [ZULIANI, Ênio Santarelli in Responsabilidade
Civil pelos abusos na Lei de Imprensa - Responsabilidade Civil na Internet e
nos demais meios de comunicação - Série GVLaw - Editora Saraiva].<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O requerido exerceu seu
direito à informação quando publicou matéria jornalística questionando as
atitudes tomadas, ou a falta destas, pelo requerente, quando de sua atuação
perante o Supremo Tribunal Federal. Não
há qualquer conteúdo difamatório na reportagem. O que ocorre é a publicação de
uma matéria jornalística que desagrada à parte autora, já que a envolve. A publicação tratou de alguns ministros do
STF, não somente do requerente. Mas, no que tange a este, necessário fazer
algumas elucidações.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> REQUERIDO CRITICA NÃO TER O REQUERENTE
MANIFESTADO O IMPEDIMENTO DE ATUAR NA AÇÃO PENAL 470, UMA VEZ QUE SUA ESPOSA É
SÓCIA DE ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA ENVOLVIDO DIRETAMENTE NO CASO. PARA ISSO, O REQUERIDO
REALIZA COMPARAÇÃO ENTRE A ATITUDE DE OUTRO MINISTRO, DE TER SE DECLARADO
IMPEDIDO POR SUA FILHA SER TAMBÉM SÓCIA DO REFERIDO ESCRITÓRIO, E A [FALTA] DE
ATITUDE DO REQUERENTE.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Na presente situação não se vislumbra qualquer
conteúdo capaz de atingir a honra do requerente, uma vez que o requerido apenas
criticou a forma como, de fato, agiu o requerente diante daquele contexto.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sobre o fato, ou SEJA, DE
A ESPOSA DO AUTOR INTEGRAR CONHECIDA BANCA DE ADVOCACIA, PARECE SER VERDADEIRO,
EM VIRTUDE DE NÃO TER SIDO PRODUZIDA PROVA EM SENTIDO CONTRÁRIO [art. 333, I,
do CPC] e convém dizer que esse assunto, envolvendo esposa, filhos e parentes
de juízes que advogam, especialmente nos Tribunais Superiores, não é novidade
alguma na comunidade jurídica.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> SEMPRE HÁ ESPECULAÇÕES SOBRE A INADEQUAÇÃO DE
TAL PROCEDER, SEM, CONTUDO, NUNCA SE PROVAR FAVORITISMOS OU PRIVILÉGIOS.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O tema, no entanto, pode
entrar em pauta quando jornalista comenta os rumos de um julgamento e isso
deverá ser permitido e aceito, pois caso se mande calar o colunista haverá a
volta da famigerada censura.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ainda relacionado ao
referido escritório de advocacia, o requerido afirmou que, nas viagens do autor
ao Rio, o motorista do Advogado daquele escritório a busca no aeroporto e o
leva ao apartamento deste [advogado].<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">OCORRE QUE O REQUERENTE É
FIGURA PÚBLICA E, COMO TAL, ESTÁ SUSCETÍVEL A CRÍTICAS DA OPINIÃO PÚBLICA EM
RAZÃO DE SUAS ATITUDES, SENDO QUE O FATO ACIMA NARRADO CORROBOROU COM AS
NOTÍCIAS QUE JÁ EXISTIAM À ÉPOCA, CUJO TEOR ENVOLVIA A RELAÇÃO ENTRE O ADVOGADO
E O REQUERENTE, AFINAL, APARENTAM UMA AMIZADE QUE VAI ALÉM DO MEIO JURÍDICO.
NATURAL QUE SEJAM VISTOS JUNTOS EM EVENTOS PÚBLICOS.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por isso, a notícia não
indica qualquer tipo de ilicitude praticada pelo Ministro autor, apenas expõe
um ponto de vista acerca de sua conduta, sem taxá-lo como antiético ou infrator
da lei. Também é importante frisar que se declarar ou
não impedido ou suspeito em processo judicial é conduta pessoal do juiz, que
deve ser pautada em critérios por ele escolhidos. No entanto, isso não retira o
direito de crítica por parte do requerido ou de qualquer outro A publicação do
requerido ainda afirma que o autor realizou um pedido de vista da Ação Penal
470 e acrescentou que este se tratava de "perder de vista".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Porém, o requerido, ao
fazer a referida crítica, acrescenta que essa expressão foi utilizada por outro
Ministro da Corte: "como qualificou o Ministro Marco Aurélio de
Mello". <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Portanto, o requerido se
utilizou de palavras proferidas por outro Membro do STF, o qual criticou o
pedido de vistas realizado pelo requerente, que ensejou um suposto adiamento em
um ano do julgamento da referida Ação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se não bastasse a
reprodução da fala de outro Ministro integrante da Corte, O FATO REFLETE A
CRÍTICA VERÍDICA À MOROSIDADE DO PODER JUDICIÁRIO. Não é porque integramos o
Poder Judiciário que fecharemos os olhos para os problemas que o atinge, e nem
tampouco nos furtaremos ao trabalho de tentar, a todo custo, solucioná-los,
afinal, foi esse o compromisso que prestamos na solenidade posse.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por fim, a notícia
veiculada pelo requerido afirma que o Instituto Brasiliense de Direito Público
continua uma carreira de sucesso a oferecer serviços milionários. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Conforme afirmação do
autor em sua inicial, este é sócio da referida empresa. O requerido, ao tecer
comentários sobre aquela instituição, também se utilizou da liberdade de
imprensa para tecer críticas ao envolvimento de uma empresa cujo sócio é
Ministro do STF. Não se vislumbra na referida análise qualquer conteúdo
desabonador da honra do autor capaz de ensejar danos morais, uma vez que O
REQUERIDO LIMITOU-SE A INFORMAR QUE O REFERIDO IDP ESTÁ SENDO INVESTIGADO PELO CNJ.
ISSO É O DIREITO DE INFORMAR. É de
entender a provocação do autor, eminente Ministro da mais Alta Corte de Justiça
e titular de direito subjetivo de proteger a honra, reputação e credibilidade,
até porque o requerido é conhecido pela acidez de seus comentários. Todavia e
refletindo com a mais serena neutralidade que um juiz preocupado exclusivamente
com o sentimento do justo, é de se concluir que as referências que poderiam
parecer pontiagudas ao destinatário e até inúteis ou desnecessárias ao leitor
de espírito jurídico aguçado, não extrapolam os limites do direito de expressar
opinião e de informar sobre os acontecimentos de interesse público.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Para se chegar a esse resultado, convém
lembrar das preciosas lições do jurista português CAPELO DE SOUZA "Quanto
ao critério para resolução destes conflitos reais, podemos imaginar uma balança
e em um dos pratos da balança colocamos os fatos reais e todos os valores
jurídicos respeitantes ao direito de liberdade de imprensa e no outro prato da
balança os outros fatos e valores respeitantes ao direito à vida privada
concretamente conflitantes.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> Assim, em matéria de fatos relevantes, nós
temos que identificar as áreas concretamente atingidas ou os interesses
protegidos reais das pessoas através do conflito em causa. Assim, temos que
considerar quais os elementos da vida privada que foram atingidos, nomeadamente
se se trata da intimidade da vida privada ou se se trata de zonas intermediárias
ou de zonas periféricas da vida privada e dentro de cada uma das zonas quais os
bens concretamente presentes. Também quanto à liberdade de imprensa, temos que
saber se foram atingidos o valor da liberdade de expressão de pensamento ou
simples valores relativos à própria curiosidade do leitor, à obtenção de lucros
por parte da imprensa jornalística, à promoção do progresso tecnológico ou científico,
à defesa de determinados valores sociais, como a saúde pública, a habitação social
ou a educação. Ou seja, de todos esses valores defendidos genericamente quer
pela liberdade de imprensa quer pelo direito à vida privada, temos de
identificar concretamente quais os valores que estão concretamente presentes no
caso real e indagar a sua extensão" ["Conflitos entre a liberdade de
imprensa e a vida privada", in AB VNO AD OMNES - 75 anos da Coimbra
Editora, organização de Antunes Varela, Diogo Freitas do Amaral, Jorge Miranda
e J.J. Gomes Canotilho, Coimbra, 1998, p. 1136]. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Cabe registrar a lição do insigne Sérgio
Cavalieri Filho a respeito da matéria: </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">"A
crítica jornalística não se confunde com a ofensa; a primeira apresenta ânimo
exclusivamente narrativo conclusivo dos acontecimentos em que se viu envolvida
determinada pessoa, ao passo que a segunda descamba para o terreno do ataque
pessoal. NÃO SE NEGA AO JORNALISTA, NO REGULAR EXERCÍCIO DA SUA PROFISSÃO, O
DIREITO DE DIVULGAR FATOS E ATÉ DE EMITIR JUÍZO DE VALOR SOBRE A CONDUTA DE
ALGUÉM, COM A FINALIDADE DE INFORMAR A COLETIVIDADE. Daí a descer ao ataque pessoal,
todavia, em busca de sensacionalismo, vai uma barreira que não pode ser ultrapassada,
sob pena de configurar o abuso de direito, e, consequentemente, o dano moral e
até material" [CAVALIERI FILHO, Sérgio in Programa de Responsabilidade
Civil. Ed. Malheiros, 2005, pp. 132/3].<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É importante ter em mente
a função social da imprensa. É por meio dela que a sociedade toma ciência dos
acontecimentos relevantes por todo o mundo. A coragem dos jornalistas em
subscreverem suas reportagens, mandando à tona as sujeiras camufladas em
repartições públicas e outros locais, sejam públicos ou privados, não pode
sofrer represálias, sob pena de incutir no jornalista o temor de ser responsabilizado
pelas verdades ditas e escritas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O BRASIL É UM ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO EM QUE HÁ LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO, desde que não se
pratique ou faça apologia a atos ilícitos. No presente caso, não se vislumbra a
prática de qualquer ato desse tipo, uma vez que o requerido realizou críticas
com base em fatos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Portanto, o requerido,
como meio de transmissão de informação à sociedade, exerceu seu legítimo
direito e dever de informar a sociedade dos fatos que ocorriam, o que não pode
ser coibido.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> A esse respeito, vale conferir o entendimento
desse E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
DIVULGAÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA. OFENSA À HONRA, À INTIMIDADE E À VIDA
PRIVADA. INEXISTÊNCIA. DIREITO-DEVER DA EMPRESA JORNALÍSTICA. INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS
PRECÍPUOS AO DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA MANTIDA.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1. A informação
jornalística é legítima se preencher três requisitos: o interesse social da
notícia, a verdade do fato narrado e a contingência da narração. Portanto, só
haverá responsabilidade se o informante desbordar dessa pauta estabelecida. 2 - Ausente a intenção de ofender ou difamar,
e não tendo a matéria veiculada ultrapassado o dever de informar relativamente
a dados apurados em inquérito policial que não corre em segredo de justiça, não
há direito à indenização por dano moral e tampouco a danos materiais [destaque
inexistente no original]. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3 - Recurso não provido. (Acórdão n.631921, 20050110815472APC, Relator:
CRUZ MACEDO, 4ª Turma Cível, Data de Julgamento: 29/10/2012, Publicado no DJE:
19/11/2012. Pág.: 192) No mesmo sentido,
o Colendo Superior Tribunal de Justiça: RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. QUALIFICAÇÃO DE TESTEMUNHA. ADITAMENTO DA INICIAL. INEXISTÊNCIA DE
PREJUÍZO. CONTRADITA. SÚMULA Nº 283/STF. RESPONSABILIDADE CIVIL. MATÉRIA
VEICULADA NA INTERNET. INDENIZAÇÃO.
SÚMULA Nº 7/STJ. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1. Pacífico o
entendimento nesta Corte Superior de que a decretação de nulidade de atos
processuais depende da necessidade de efetiva demonstração de prejuízo da parte
interessada por prevalência do princípio pas de nulitte sans grief.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2. A ausência de
impugnação do fundamento do acórdão recorrido, mormente quanto ao não
acolhimento da contradita por ausência de prova de fato impeditivo à oitiva da
testemunha, enseja o não conhecimento do recurso, incidindo o enunciado da
Súmula nº 283 do Supremo Tribunal Federal.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3. Em se tratando de
matéria veiculada pela internet, a responsabilidade civil por danos morais
exsurge quando a matéria for divulgada com a intenção de injuriar, difamar ou
caluniar terceiro.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">4. As instâncias de
origem, soberanas na análise das circunstâncias fáticas da causa, decidiram
pela improcedência do pedido indenizatório, firmes no entendimento de que a
matéria publicada era de cunho meramente investigativo, que a alcunha já era
utilizada pela mídia e que a notícia veiculada encontrava lastro em matérias já
anteriormente publicadas por outros veículos de comunicação, revestindo-se, ainda, de interesse público,
sem nenhum sensacionalismo ou intromissão na privacidade do autor, não gerando,
portanto, direito à indenização [destaque inexistente no original].<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">5. A desconstituição das
conclusões a que chegou o Colegiado a quo em relação à ausência de conteúdo
ofensivo, como pretendido pelo recorrente, ensejaria incursão no acervo fático
da causa, o que, como consabido, é vedado nesta instância especial, nos termos
da Súmula nº 7 desta Corte Superior.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">6. Recurso especial não
provido. (REsp 1330028/DF, Rel. Ministro
RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/11/2012, DJe
17/12/2012) Para os argentinos, é
preciso admitir uma certa "relatividad que tiene el concepto mismo de
objetividad y de verdade", permitindo que a difusão de informações se
proceda de acordo com a representação humana da realidade apurada, porque
"no entenderlo así, implica negar un dato ontológico de base, una
concepción mecanicista inaceptable em las denominadas ciencias del hombre,
conducente a los objetivismos a ultranza" [EDUARDO A. ZANNONI e BEATRIZ R.
BÍSCARO - Responsabilidad de los medios de prensa, p. 84]. Dessa forma, o autor não faz jus à indenização
por dano moral postulada, tampouco à imposição da obrigação de fazer pleiteada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Forte nessas razões,
JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS FORMULADOS PELA PARTE AUTORA, e assim o faço com
suporte no art. 269, I, do Código de Processo Civil. Por fim, em face da sucumbência, condeno o
autor ao pagamento das custas judiciais e dos honorários advocatícios, estes
arbitrados em R$ 1.000,00 [mil reais], nos termos do art. 20, § 4º do Código de
Processo Civil. Oportunamente,
transitada em julgado, não havendo outros requerimentos, intime-se para
recolhimento das custas em aberto, e, após, dê-se baixa e arquivem-se,
observando-se as normas do PGC. Publique-se.
Intimem-se. Sentença registrada eletronicamente. Sentença proferida em atuação no Núcleo
Permanente de Gestão de Metas do Primeiro Grau - NUPMETAS-1.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Brasília-DF,
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016 - 16:58 MATHEUS STAMILLO SANTARELLI
ZULIANI Juiz de Direito Substituto. DE 1.
TJ-DF DISPONIBILIZAÇÃO: quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">ARQUIVO: 76 PUBLICAÇÕES:
25 CORREGEDORIA SECRETARIA-GERAL DA CORREGEDORIA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE
BRASÍLIA VARAS CÍVEIS DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA 6ª VARA CÍVEL DE
BRASÍLIA Sentenca Nº 2014.01.1.169957-6 - Procedimento Ordinario - A: GILMAR FERREIRA
MENDES. Adv(s).: DF026966 - Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch. R: LUIS NASSIF. Adv(s).: SP042143 - PERCIVAL
MENON MARICATO. RECONVINTE: LUIS NASSIF.
Adv(s).: SP042143 - PERCIVAL MENON MARICATO. RECONVINDO: GILMAR FERREIRA MENDES. Adv(s).: DF026966 -
Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch. Forte nessas razões, JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS formulados pela parte autora, e assim o faço com suporte no art. 269, I,
do Código de Processo Civil. Por fim, em face da sucumbência, condeno o autor
ao pagamento das custas judiciais e dos honorários advocatícios, estes
arbitrados em R $ 1.000,00 [mil reais], nos termos do art. 20, § 4º do Código
de Processo Civil. Oportunamente, transitada em julgado, não havendo outros
requerimentos, intime-se para recolhimento das custas em aberto, e, após, dê-se
baixa e arquivem-se, observando-se as normas do PGC. Publique-se. Intimem-se.
Sentença registrada eletronicamente. Sentença proferida em atuação no Núcleo Permanente
de Gestão de Metas do Primeiro Grau - NUPMETAS-1. Brasília-DF, segunda-feira, 15 de fevereiro de
2016 - 16:58 MATHEUS STAMILLO SANTARELLI ZULIANI, Juiz de Direito
Substituto. </span></i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fonte: GGN</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-72408256596947617012016-01-13T17:27:00.003-08:002016-02-21T09:00:53.888-08:00Advocacia tem poderes ampliados para investigar com nova lei, confira<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei ampliando o Estatuto da Advocacia para
dar mais prerrogativas à atuação de advogados em investigações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pela
nova regra, publicada nesta quarta (13) no "Diário Oficial da União",
advogados passam a poder examinar, em qualquer instituição responsável por
conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos em flagrante e apurações de
toda natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Isso
vale para processo em andamento ou concluído. Esse direito já era assegurado
para atuação nas delegacias de polícia, mas não liberava o acesso a outras
instituições, como o Ministério Público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Segundo
especialistas, a legislação vai autorizar o acesso à instrução de procedimentos
fechados, como análises feitas pelo Banco Central e pela Receita Federal, além
de procedimentos administrativos, como os que investigam servidores públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Fica
liberada a cópia de peças, em meio físico ou digital, de todos os documentos,
mesmo com o caso em andamento. Os advogados também poderão apresentar o
contraditório e fazer pedidos, como a realização de diligências, durante a
apuração de infrações para dar assistência a seus clientes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
projeto da lei aprovado pelo Congresso, autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá
(PTB-SP), previa que os advogados poderiam requisitar as diligências. Dilma
vetou essa possibilidade por recomendação do Ministério da Justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
argumento é de que, "da forma como [foi] redigido, o dispositivo poderia
levar à interpretação equivocada de que a requisição a que faz referência seria
mandatória, resultando em embaraços no âmbito de investigações e consequentes
prejuízos à administração da Justiça".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SEGREDO
DE JUSTIÇA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em
processos sob segredo de Justiça, o advogado terá que ter uma procuração do
cliente para ter acesso às investigações nos moldes do que foi definido pela
nova lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
autoridade poderá limitar o acesso do advogado aos documentos se considerar que
haverá prejuízo para diligências em andamento, mas poderá ser responsabilizada
penalmente, por abuso de poder, se impedir o acesso com o intuito de prejudicar
o exercício da defesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"O
advogado não podia sequer questionar o delegado, apresentar requerimentos,
apresentar razões, defender o seu cliente, às vezes não tinha acesso aos autos.
Agora, o advogado poderá defender o cidadão. Vem para fortalecer o exercício da
advocacia, mas vem muito fortemente para beneficiar o cidadão que é investigado",
afirmou o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcus Vinicius
Furtado Coelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SOCIEDADE<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
presidente Dilma também sancionou outra lei permitindo que os advogados
"podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia
ou constituir sociedade unipessoal de advocacia", aderiando ao Super
Simples, que prevê redução de tributos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
lei estabelece, no entanto, que "nenhum advogado pode integrar mais de uma
sociedade de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de
advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma
sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial
do respectivo Conselho Seccional".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pela
regra, essas sociedades terão que se submeter ao Código de Ética da classe.
Para OAB, a medida vai permitir a formalização de advogados ao mercado de
trabalho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Da
Folha</span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-36781330624525205972016-01-02T06:30:00.000-08:002016-01-02T06:30:44.727-08:00A Advogada e Professora Fernanda Marinela assume OAB de Alagoas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-_muAutQu_IS2hKp0x11aKApMA7MErDWGvewfKpCBxbO241MELS0ICgDTOhUVFna2Y7Wtru8kAuvtQaRzxbLpg6Wj6vm-4sR9ApWN4pDhm0_O0GSZ-iHNz6V0fJtOCyC4PQQJRhyphenhyphenWbLnf/s1600/Marinela_images-cms-image-000475093.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-_muAutQu_IS2hKp0x11aKApMA7MErDWGvewfKpCBxbO241MELS0ICgDTOhUVFna2Y7Wtru8kAuvtQaRzxbLpg6Wj6vm-4sR9ApWN4pDhm0_O0GSZ-iHNz6V0fJtOCyC4PQQJRhyphenhyphenWbLnf/s400/Marinela_images-cms-image-000475093.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Solenidade de posse</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A advoga Fernanda
Marinela foi a única mulher eleita para presidência de seccional da OAB no País
e a primeira da história em Alagoas; "Este é um momento muito especial em
minha vida. A responsabilidade por ser a primeira mulher a assumir a OAB
Alagoas e a única eleita nas Seccionais do país é dobrada. Mas acredito que se
caminharmos juntos teremos uma gestão vitoriosa", afirmou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A nova diretoria da Ordem
dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL) para o triênio 2016/2018
tomou posse na noite desta sexta-feira (01). Como presidente assume a advogada
Fernanda Marinela, que além de ser a primeira mulher a presidir a Seccional
alagoana é também a única mulher eleita para o cargo no país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A posse administrativa
aconteceu na sala do Conselho Seccional, na sede da Ordem, em Jacarecica. Além
de Fernanda Marinela, também foram empossados o vice-presidente Ednaldo Maiorano,
o secretário-geral Davi Antônio Lima, o secretário-geral adjunto Rubens Marcelo
Pereira e a tesoureira Maria Thaisa Gameleira dos Santos Barbosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na Caixa de Assistência
do Advogado (CAA/AL) tomaram posse o presidente Nivaldo Barbosa Júnior, a
vice-presidente Júlia Nascimento, o tesoureiro Daniel Fernandes, a
secretária-geral Lili Albuquerque e como secretário adjunto Rodrigo Ferro. Além
dos 66 Conselheiros Seccionais que integram o Conselho pleno da Ordem. Já os
Conselheiros Federais tomam posse em Brasília (DF).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As primeiras palavras de
Fernanda Marinela como presidente da OAB Alagoas foram de agradecimento e
otimismo. "Este é um momento muito especial em minha vida. A
responsabilidade por ser a primeira mulher a assumir a OAB Alagoas e a única
eleita nas Seccionais do país é dobrada. Mas, acredito que se caminharmos
juntos teremos uma gestão vitoriosa. Passamos por um processo eleitoral
duríssimo, mas que valeu pelos desafios. Agora, o próximo passo é mostrar a
responsabilidade com o compromisso e com resultados para a advocacia
alagoana", afirmou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A presidente da OAB disse
ainda que nela os advogados podem ver uma amiga, uma colega, mas também um
escudo, uma espada, para lutar pela advocacia e pela Justiça. "Preciso
contar com cada um de vocês em cada sessão, cada deliberação. A porta estará
aberta para avançarmos ainda mais", colocou. "Nesses últimos três
anos a instituição se renovou muito. Thiago Bomfim provou que fazer uma boa
gestão não precisa de pirotecnia, sem grandes palanques, mas sim com grandes
responsabilidades. Ele fez Ordem pela Ordem".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Marinela ressaltou o
quanto se sente honrada em ser a primeira mulher a presidir a Seccional.
"Nossa Vitória será sempre trabalharmos juntos. Para fazer a gestão da OAB
precisamos de ordem, disciplina e, para isso, conto com a ajuda de todos".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O ex-presidente da
Seccional alagoana Thiago Bomfim, ressaltou ainda a confiança na gestão que se
inicia. "Fernanda é minha amiga há vários anos, uma profissional
gabaritada e competente que vai fazer história na OAB Alagoas, avançando muito
mais as nossas conquistas. Para mim é um privilégio ser advogado na gestão
Fernanda Marinela", falou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Do 247.<o:p></o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-65483342792608213222015-12-31T17:01:00.003-08:002015-12-31T17:07:45.884-08:00Feliz Ano Novo a todos os operadores do Direito que a manejam com justiça<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7SNDrJQIrBauU3POt3oXbEY489lwNEG6KG97CpCzRit9WKA5hkKzxv_Kvbs80rQBoUn4TDmzo4Vka0DkFCFh0nJMcgjFnRKNemJuQ2kZQvwJhdu4bxk26JJ32D2rmi6_u58sbqoHfR8kB/s1600/feliz-ano-novo-2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7SNDrJQIrBauU3POt3oXbEY489lwNEG6KG97CpCzRit9WKA5hkKzxv_Kvbs80rQBoUn4TDmzo4Vka0DkFCFh0nJMcgjFnRKNemJuQ2kZQvwJhdu4bxk26JJ32D2rmi6_u58sbqoHfR8kB/s400/feliz-ano-novo-2016.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
O Direito bem aplicado é uma das principais armas do cidadão no combate as injustiças sociais, em sendo mal ministrado se torna um fardo pesado nos ombros do povo, FELIZ ANO NOVO,</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-51734028226694442732015-11-04T18:15:00.001-08:002015-11-04T18:16:44.639-08:00CNJ garante hoje quatro grandes vitórias para a advocacia e a cidadania<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
"É um ganho para a classe
dos advogados e, principalmente, para o cidadão”, afirmou o presidente
nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEMAANgGbcQ4Bx7osRlIUvksPShJZqi3MulaYLhwA_vgXOaHA9ZgAgioLj0u1zQgHBhzMlVre79G0ADqFzUdghz3VFg2tSoVnFRVabiPegNxFKoISAsYx6UQrhKVs0cU_dKbK-qkT-r_yp/s1600/a9fc9c6e76793594928f54057bb5829a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEMAANgGbcQ4Bx7osRlIUvksPShJZqi3MulaYLhwA_vgXOaHA9ZgAgioLj0u1zQgHBhzMlVre79G0ADqFzUdghz3VFg2tSoVnFRVabiPegNxFKoISAsYx6UQrhKVs0cU_dKbK-qkT-r_yp/s400/a9fc9c6e76793594928f54057bb5829a.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Reprodução: fotospublicas.com</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) garantiu quatro grandes conquistas para a advocacia e cidadania
brasileira, em menos de 24 horas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A primeira foi a concessão de
liminar, pelo conselheiro Norberto Campelo, do Conselho Nacional de Justiça,
para suspender parte de ato administrativo que dispensava magistrados e
procuradores do Ministério Público Federal de se submeterem a procedimentos de
segurança na Subseção Judiciária do Fórum da Justiça Federal de São Gonçalo, no
Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A segunda decisão veio do
presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, que acolhendo pedido da OAB
Nacional, limitou o pedido de vista dos magistrados, estabelecendo prazo de 10
dias para a devolução de processos judiciais e administrativos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conforme o presidente nacional da
OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, “é mais uma conquista da classe dos
advogados nessa gestão da OAB. Os cidadãos terão maior celeridade nos
julgamentos. Era inadmissível a situação na qual o julgador era senhor do
processo judicial, retardando a distribuição da Justiça. É um ganho para
a classe dos advogados e, principalmente, para o cidadão”, afirmou.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A terceira vitória foi o
deferimento de liminar, concedida pelo conselheiro Lelio Bentes Corrêa, que
obriga os tribunais de Justiça a observarem a regra de prioridade dos
precatórios para transferência dos recursos dos depósitos judiciais previstos
na Lei Complementar 151/2015, e só autoriza o levantamento de valores aos
estados que já tiverem quitado suas dívidas de exercícios anteriores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A quarta, trata-se também de
liminar, concedida pelo conselheiro Emmanoel Campelo, que determinou ao
Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) a retomada do peticionamento
eletrônico (e-Proc), que estavam suspensas desde agosto deste ano.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“A decisão que atende milhares de
advogados de 14 estados brasileiros, preservando o livre exercício e a prerrogativa
legal dos profissionais que atuam em uma região com distâncias continentais”,
destacou o presidente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Marcus Vinicius ressaltou que as
conquistas reafirmam o compromisso incansável da OAB com a advocacia e
cidadania brasileira, o respeito ao estado de direito, e o papel da entidade
como a voz constitucional da sociedade".</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-63190945568236989532015-10-29T18:12:00.001-07:002015-10-29T18:13:00.127-07:00Advogada brasileira recebe prêmio "Future Leader" da América Latina, concedido pela Chambers & Partners<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNJnJg5t0kfkpyzLRU6GbyWBLrlUpH3U1H4rww-luQzzgctFZurjWPqvX7PJa1-h96mmYXrMmWPLpLZfIdk_fUJrjS__CkgycwfqCNfvz3dTOyQad25LF1bAhTG9u5CzhvASCAOirAe_F0/s1600/image002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNJnJg5t0kfkpyzLRU6GbyWBLrlUpH3U1H4rww-luQzzgctFZurjWPqvX7PJa1-h96mmYXrMmWPLpLZfIdk_fUJrjS__CkgycwfqCNfvz3dTOyQad25LF1bAhTG9u5CzhvASCAOirAe_F0/s400/image002.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Su
Jung Ko,</span></b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;"> advogada sênior do TozziniFreire Advogados, </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">foi a
representante do Brasil vencedora da categoria</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Brasil se destacou na
premiação "Chambers Women in Law: Latin America 2015", que tem
como objetivo promover e reconhecer a atuação de mulheres advogadas no mercado
jurídico da América Latina. Su Jung Ko, advogada sênior do TozziniFreire
Advogados, uma das principais bancas do Brasil, recebeu o prêmio “Future
Leader” na categoria advogadas da América Latina, representando o Brasil entre
14 finalistas de diversas bancas de diversos países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Realizada pela primeira
vez no Brasil, a cerimônia da premiação promovida pela conceituada publicação
internacional Chambers & Partners, ocorreu no dia 1º de outubro, em São
Paulo, e concedeu prêmios em diversas categorias para empresas, escritórios e
profissionais de diversos países da América Latina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O prêmio de
"Future Leader" é concedido como resultado de reconhecimento da
contribuição da mulher na comunidade. “O Brasil é um país de imigrantes, e eu,
como parte da comunidade de coreanos no Brasil, sempre procurei valorizar nossa
cultura coreana em harmonia com o Brasil e tentar formar mais talentos e
líderes que pudessem servir não só a comunidade, mas também o Brasil e a Coréia
no contexto da globalização”, afirmou Su Jung Ko. “Espero que o prêmio possa
servir de motivação para as mulheres que se dediquem por cuidar da comunidade e
do País sem comprometer sua carreira", acrescentou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Su
Jung Ko</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> é referência de jovem líder na comunidade
coreana tanto no Brasil como na Coréia. Mudou-se para o Brasil com a família
aos 14 anos de idade. Cursou a faculdade de direito e se tornou advogada no
Brasil. Fez mestrado em direito nos Estados Unidos e voltou para o Brasil para
assessorar os investidores estrangeiros no Brasil. Já liderou algumas
iniciativas na comunidade para divulgar a cultura coreana e foi idealizadora de
diversos programas de mentoring (orientação de carreira e de liderança) para os
jovens coreanos brasileiros. Suas realizações já foram retratadas em matérias
de TV e jornais da Coréia.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Chambers
& Partners</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> é uma das publicações mais bem
conceituadas do mercado jurídico e conduz uma pesquisa anual sobre o desempenho
das principais bancas e seus profissionais em várias regiões do mundo.
Conhecida mundialmente por seus famosos guias, principalmente com foco no
universo jurídico desde 1990, também realiza grandes cerimônias de premiações
em Pequim, Bruxelas, Londres, Miami, Nova York e Cingapura, com o objetivo de
homenagear as principais conquistas de advogados de todo o mundo.<o:p></o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-18978197902813351152015-09-13T13:41:00.000-07:002015-09-13T13:42:22.936-07:00Judicatura e dever de recato, por Ricardo Lewandowski, confira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXlYVR5cMLnvMnhvo6mYn08sBegDpdwy56PeKCKRSMxjpOHLCjKYKawzjmQKWKbsHAPvNBf2ell26mZy_Gtt-IdS9gomDphlqIxPwhyerMEpEVQP1Dn4r0PWbxB-XP1FRA6EGQXx3A5bHL/s1600/foto_criada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXlYVR5cMLnvMnhvo6mYn08sBegDpdwy56PeKCKRSMxjpOHLCjKYKawzjmQKWKbsHAPvNBf2ell26mZy_Gtt-IdS9gomDphlqIxPwhyerMEpEVQP1Dn4r0PWbxB-XP1FRA6EGQXx3A5bHL/s400/foto_criada.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Imagem de ilustração</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É
antigo nos meios forenses o adágio segundo o qual juiz só fala nos autos. A
circunspecção e discrição sempre foram consideradas qualidades intrínsecas dos
bons magistrados, ao passo que a loquacidade e o exibicionismo eram –e
continuam sendo– vistos com desconfiança, quando não objeto de franca repulsa
por parte de colegas, advogados, membros do Ministério Público e
jurisdicionados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
verbosidade de integrantes do Poder Judiciário, fora dos lindes processuais, de
há muito é tida como comportamento incompatível com a autocontenção e
austeridade que a função exige.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
recato, a moderação e mesmo a modéstia são virtudes que a sociedade espera
dessa categoria especial de servidores públicos aos quais atribuiu o grave
múnus de decidir sobre a vida, a liberdade, o patrimônio e a reputação das
pessoas, conferindo-lhes as prerrogativas constitucionais da vitaliciedade,
inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos para que possam exercê-lo com
total independência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
Código de Ética da Magistratura, consubstanciado na Resolução 60, de 2008, do
Conselho Nacional de Justiça, consigna, logo em seu artigo 1º, que os juízes
devem portar-se com imparcialidade, cortesia, diligência, integridade,
dignidade, honra, prudência e decoro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
incontinência verbal pode configurar desde uma simples falta disciplinar até um
ilícito criminal, apenada, em casos extremos, com a perda do cargo, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
Lei Complementar nº 35, de 1979, estabelece, no artigo 36, inciso III, que não
é licito aos juízes "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião
sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo
sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica
nos autos ou em obras técnicas ou no exercício do magistério".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
prejulgamento de uma causa ou a manifestação extemporânea de inclinação
subjetiva acerca de decisão futura, nos termos do artigo 135, V, do Código de
Processo Civil, caracteriza a suspeição ou parcialidade do magistrado, que
permitem afastá-lo da causa por demonstrar interesse no julgamento em favor de
alguma das partes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
mais poder que detenham, os juízes não constituem agentes políticos, porquanto
carecem do sopro legitimador do sufrágio popular. E, embora não sejam meros
aplicadores mecânicos da lei, dada a ampla discricionariedade que possuem para
interpretá-la, não lhes é dado inovar no ordenamento jurídico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Tampouco
é permitido que proponham alterações legislativas, sugiram medidas
administrativas ou alvitrem mudanças nos costumes, salvo se o fizerem em sede
estritamente acadêmica ou como integrantes de comissões técnicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em
países civilizados, dentre eles o Brasil, proíbe-se que exerçam atividades
político-partidárias, as quais são reservadas àqueles eleitos pelo voto direto,
secreto e universal e periódico. Essa vedação encontra-se no artigo 95,
parágrafo único, inciso III, da Constituição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Com
isso, não só se impede sua filiação a partidos como também que expressem
publicamente as respectivas preferências políticas. Tal interdição mostra-se
ainda mais acertada porque os magistrados desempenham, ao par de suas
relevantes atribuições, a delicada tarefa de arbitrar disputas eleitorais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
protagonismo extramuros, criticável em qualquer circunstância, torna-se ainda
mais nefasto quando tem o potencial de cercear direitos fundamentais, favorecer
correntes políticas, provocar abalos na economia ou desestabilizar as
instituições, ainda que inspirado na melhor das intenções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por
isso, posturas extravagantes ou ideologicamente matizadas são repudiadas pela
comunidade jurídica, bem assim pela opinião pública esclarecida, que enxerga
nelas um grave risco à democracia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">RICARDO
LEWANDOWSKI, 67, professor titular da Faculdade de Direito da USP, é presidente
do STF - Supremo Tribunal Federal e do CNJ - Conselho Nacional de Justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Do
GGN reproduzido da Folha</span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-59534064058357229352015-08-30T17:25:00.002-07:002015-08-30T17:27:16.339-07:00Marco Civil da Internet é violado por cobrança de chamadas em aplicativos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A Proteste Associação de
Consumidores pediu abertura de inquérito contra empresas de telefonia por
eventuais bloqueios nos serviços de chamada de voz em aplicativos como WhatsApp
e Viber. A representação foi feita junto à 3ª Câmara de Consumidor e Ordem
Econômica da Procuradoria-geral da República (PGR) esta semana. Cinco
entidades se uniram à Proteste na representação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“As empresas não têm
direito de interferir nos aplicativos de voz. Não se pode bloquear o acesso a
um determinado aplicativo. Essa representação é para que o consumidor não seja
prejudicado”, explicou a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês
Dolci. Segundo ela, as empresas de telefonia já se movimentam contra
aplicativos de chamada de voz que não usam a linha telefônica tradicional, e
sim conexão à internet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKfqddv4G29P80LjDH8uBeEi7VYyM07pTp6Sjm_0myAgxkAZ5euaI5WyLQ5RmGnX373sm8P8LAoHjkeat9KwdSY0212rYr1mOFCPfJ7sw9ET_8nL8yOKUtssYPSOkk0Ad572FHokI3Yqor/s1600/fotorcelularapp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKfqddv4G29P80LjDH8uBeEi7VYyM07pTp6Sjm_0myAgxkAZ5euaI5WyLQ5RmGnX373sm8P8LAoHjkeat9KwdSY0212rYr1mOFCPfJ7sw9ET_8nL8yOKUtssYPSOkk0Ad572FHokI3Yqor/s400/fotorcelularapp.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Entidades questionam
empresas por cobrança de chamadas </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">em aplicativos Valter Campanato/Agência
Brasil/Arquivo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As entidades de defesa do
consumidor alegam que a prática fere o Marco Civil da Internet ao desrespeitar
as garantias de neutralidade e prestação adequada do serviço. “Estamos pedindo
providências, estamos levando em conta o Marco Civil, que fala que a
habilitação do terminal é mediante o endereço IP [identificação de um
dispositivo na rede]. Não se pode restringir acesso ao IP”, analisou Maria
Inês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Além da representação
junto à PGR, a Proteste criou uma petição online (<a href="http://www.proteste.org.br/nao-calem-whatsapp">http://www.proteste.org.br/nao-calem-whatsapp</a>)
contra o bloqueio de aplicativos como WhatsApp, Viber e Messenger,
vinculado ao Facebook. Segundo Maria Inês, as assinaturas também serão
entregues ao Ministério Público Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Procurado pela Agência
Brasil, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel
Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) não quis comentar o assunto, assim como as
operadoras Claro, Vivo e Oi. A Tim não respondeu até o fechamento da matéria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) explicou que os chamados serviços “Over The Top”,
aplicativos que requerem conexão com a internet, não são regulados por ela. “O
presidente da Anatel, João Rezende, esteve na Câmara dos Deputados semana
passada e, após audiência pública, explicou aos jornalistas que, numa análise
preliminar, os serviços 'Over The Top' não são reguláveis pela agência porque
não são, nos termos da lei, serviços de telecomunicações, mas serviços de valor
adicionado”, informou, por meio de nota.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b>Audiência Pública </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na última quarta-feira
(26), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou a
realização de três audiências públicas para debater a regulamentação e taxação
de serviços como WhatsApp, Netflix e GlobosatPlay. Ministério das Comunicações,
representantes das empresas de telefonia e entidades de defesa do consumidor
serão convidados a contribuir com o debate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O requerimento foi
apresentado pela deputada Eliziane Gama (PPS-MA) após o ministro das
Comunicações, Ricardo Berzoini, ter dito em audiência na Câmara que é preciso
regular algumas atividades que “atuam à margem da lei, por exemplo, aplicativos
que fornecem chamadas de voz sem serem operadoras”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“É preciso encontrar uma
maneira – que não é fácil, porque são serviços que se apoiam na rede mundial de
computadores – para regular algumas atividades que atuam à margem da lei, por
exemplo, aplicativos que fornecem chamadas de voz sem serem operadoras”, disse
o ministro durante audiência pública no dia 19 de agosto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para Eliziane, a
avaliação de Berzoini é preocupante, pois pode significar a taxação de um
serviço pelo qual o consumidor já paga, por meio do pacote de internet
contratado com a operadora. “A gente paga por isso, não se transmite mensagem
de graça. E isso se aplica pra tudo, não só WhatsApp. A telefonia é muito cara
e metade do que se paga é imposto”, disse a deputada à Agência Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Agência Brasil<o:p></o:p></span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-12223579501785829712015-03-23T15:31:00.003-07:002015-03-23T15:32:49.767-07:00Fórum de Buriti é reinaugurado pelo TJMA depois de ter sido incêndiado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmY2o7Q6ttUBKsGa-qawKPjk4UgwDbou5jcvUrNjRbEj2NY3PqzswmDZKjKHwBLfPHs-EFUFgNUor0xzaTc8cono11G9rANREFjVJfmV-rxMZjgy5vKUS-sYzcqQdDL1ewvdip5pMt7ac7/s1600/f%C3%B3rum+de+Buriti+(3)-002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmY2o7Q6ttUBKsGa-qawKPjk4UgwDbou5jcvUrNjRbEj2NY3PqzswmDZKjKHwBLfPHs-EFUFgNUor0xzaTc8cono11G9rANREFjVJfmV-rxMZjgy5vKUS-sYzcqQdDL1ewvdip5pMt7ac7/s1600/f%C3%B3rum+de+Buriti+(3)-002.jpg" height="216" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Forum reformado</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsSu5tPL8mEfdfcLwD3CWRjSbpSKiJSo60nEpgcuc_U0UVoCvoKW2NVQiWPx4NzW2JGVMkPegLQ0dyicfiG1e_IgEj8d1yWKg8KsKnXyMq5hfvGhxQNc-6XwI3DfiyAfLH3ao3RFsQxErz/s1600/20080613_forum_de_buriti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsSu5tPL8mEfdfcLwD3CWRjSbpSKiJSo60nEpgcuc_U0UVoCvoKW2NVQiWPx4NzW2JGVMkPegLQ0dyicfiG1e_IgEj8d1yWKg8KsKnXyMq5hfvGhxQNc-6XwI3DfiyAfLH3ao3RFsQxErz/s1600/20080613_forum_de_buriti.jpg" height="213" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Faixada antiga</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os
serviços judiciais da comarca de Buriti, a 330Km de São Luís, retornaram ao
município-sede nesta segunda-feira (23), com a entrega, pelo Tribunal de
Justiça do Maranhão (TJMA), da obra de reforma do fórum “Desembargadora
Madalena Serejo”, que passou dois meses interditado após incêndio criminoso
ocorrido no dia 20 de janeiro, que destruiu parte das instalações e do acervo
processual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiECw2RYBMGUBDkXLpyCdUkSUl_ABgpMwAMR0xgt87aDvUYoQu-PX6wK2YPcq4PRDpMOY2QcmgERQZbB1J3eRCterLoZEK0-8v8li_W-aE7lFtx0iCynfqgHWPKPFMfDazN5tIVQvXVuwbh/s1600/Forum+Buriti.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiECw2RYBMGUBDkXLpyCdUkSUl_ABgpMwAMR0xgt87aDvUYoQu-PX6wK2YPcq4PRDpMOY2QcmgERQZbB1J3eRCterLoZEK0-8v8li_W-aE7lFtx0iCynfqgHWPKPFMfDazN5tIVQvXVuwbh/s1600/Forum+Buriti.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os
desembargadores Jamil Gedeon e Nelma Sarney</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> descerraram a placa de reinauguração
do fórum<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As
atividades estavam funcionando temporariamente no fórum da comarca vizinha de
Coelho Neto, distante 40km de Buriti, para onde foram transferidas até a
conclusão das obras de reforma do prédio e instalação de móveis e equipamentos
de informática. Apenas o setor de distribuição processual, onde são recebidas
novas ações, permaneceu funcionando nas duas comarcas, em locais improvisados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
desembargador Jamil Gedeon, representou a presidente do TJMA, desembargadora
Cleonice Freire, presidiu a reinauguração do fórum e homenageou o juiz da
comarca, Jorge Sales Leite, que teve sua integridade física ameaçada pelo grupo
de vândalos responsável pela invasão do fórum durante protesto contra uma
decisão do magistrado no âmbito eleitoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“No
mesmo ato em que entregamos o fórum à comunidade, queremos fazer o devido
desagravo a este exemplar agente de Justiça, por ter sido afrontado em sua
autoridade, ameaçado em sua integridade física, mas que em nenhum momento
demonstrou temor ou receio de continuar à frente da comarca de Buriti”, disse o
desembargador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
corregedora-geral da Justiça, desembargadora Nelma Sarney, também manifestou o
seu apoio ao magistrado. “O Poder Judiciário está em Buriti para garantir a
correta aplicação das leis e continuará tendo uma atuação de vanguarda nesta
cidade, desempenhando suas funções com o compromisso de entregar Justiça aos
cidadãos de bem”, afirmou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">REVITALIZAÇÃO –
Com a reforma iniciada no dia 2 de fevereiro, o TJMA revitalizou o fórum, com a
recuperação de paredes destruídas, substituição de forro, janelas e luminárias,
instalação de grades de proteção, novos aparelhos de ar-condicionado,
descupinização e pintura geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Toda
a rede elétrica foi revisada e o link de internet otimizado, melhorando o
acesso aos serviços on-line. Foram instalados cinco novos computadores com
impressora, no-breaks e estabilizadores e oito aparelhos telefônicos, além do
sistema de um sistema de monitoramento de ambientes. Foram construídos acesso e
sanitário adaptado para deficientes físicos, e salas para os profissionais da
OAB e do Ministério Público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Enquanto
durou a interdição, o juiz e a equipe de servidores da secretaria judicial
trabalharam para manter a regularidade no andamento dos 2.300 processos em
tramitação na comarca, dos quais 850 criminais, realizando audiências de
instrução e conciliação e cumprindo mandados. Com a reabertura do fórum, o juiz
suspendeu os prazos processuais até a próxima quinta-feira, para que a
secretaria judicial e o arquivo de processos sejam organizados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“Todo
o acervo processual já foi trazido de Coelho Neto para Buriti e será colocado
em seu lugar. Vamos dar andamento ao ritmo normal da comarca. Até quinta-feira
já teremos concluído o trabalho de recolocação dos processos em seu devido
lugar e vamos interromper a suspensão dos prazos”, ressaltou o juiz diretor do
fórum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão, Gervásio Santos, fez um
agradecimento e reconhecimento público ao trabalho do Tribunal de Justiça que
recuperou rapidamente as instalações do fórum, para que os serviços judiciários
fossem retomados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“Num
espaço razoável de tempo a presidência do Tribunal deu uma resposta, reformou o
fórum e o deixou em condições melhores do que antes. Isso demonstra o
compromisso da administração em atender as demandas associativas e dos juízes”,
disse o juiz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
conselheiro federal da OAB, Raimundo Marques, também fez um agradecimento
público pela “pronta ação do Tribunal de Justiça que recuperou o fórum num
prazo extraordinário” – o que permitiu aos advogados que estavam se deslocando
até Buriti para atuar nos processos, retornar a trabalhar em Buriti.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PROCESSOS-
Dos 157 processos que foram destruídos totalmente pelo fogo serão restaurados a
partir do chamamento individual das partes para reconstituir os autos. Mais seis
processos danificados parcialmente foram recuperados. O cartório eleitoral foi
retirado do fórum, passando a funcionar provisoriamente na Avenida Candoca
Machado, no Centro. O espaço desocupado foi utilizado para o processamento das
ações do Juizado Especial Cível e Criminal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Durante
a solenidade, o juiz diretor do fórum anunciou a intenção da Prefeitura
Municipal de doar um terreno para a construção da sede própria do fórum
eleitoral. “Estamos fazendo um levantamento no patrimônio do Município e até o final
do mês enviaremos o projeto de lei de doação do terreno à Câmara Municipal”,
garantiu o prefeito Rafael Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">INQUÉRITO –
Os culpados pelo crime estão respondendo a um processo instaurado na Justiça
Federal. Cinco deles estão presos e três se encontram foragidos. Segundo o
secretário de Segurança Pública do Estado, Jeffersom Portela, a lei foi
aplicada e a normalidade restaurada na cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“Nós,
da segurança pública, estamos com o controle da situação. A prisão dos
foragidos é uma questão de tempo e eles responderão por seus atos. Todo o
sistema de busca criminal dos foragidos de Justiça do país já recebeu as
informações sobre eles e o nosso serviço de inteligência está atento a qualquer
movimentação”, disse o delegado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Juízes
de direito das comarcas de Coelho Neto, Itapecuru, Barreirinhas, Caxias,
Loreto, Tuntum, São Domingos do Maranhão compareceram à solenidade para
reforçar o apoio ao juiz da comarca, dentre outras autoridades do Judiciário,
Ministério Público, OAB e Segurança Pública.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Também
compareceram à inauguração do fórum o corregedor da Justiça Eleitoral,
desembargador Lourival Serejo; o promotor de Justiça Clodoaldo Nascimento; o
prefeito municipal Rafael Brasil; o presidente da Câmara Municipal, vereador
Josimar Alves; o presidente da subseção da OAB em Chapadinha, Galdêncio Almeida
Gomes; o delegado geral de Polícia Civil, Augusto Barros; os diretores do TJMA,
Márcia Delane (engenharia) e Major Alexandre Magno (segurança institucional), o
advogado Benevenuto Serejo (filha da desembargadora Madalena Serejo, que dá
nome ao fórum) e familiares do juiz diretor do fórum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assessoria
de Comunicação da Presidência do TJMA<o:p></o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-72963522011140622432015-03-15T06:26:00.002-07:002015-03-15T06:27:14.514-07:00Juízes devem sair da zona de conforto e ir até cidadãos, Diz ministra do STF<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR2xEzD8rnjbevg5FFSky-eJAxrX9orgxnWJPgButLBmxGpbAeI96HzB1D4E0qFCco9AUbBxxHAw-Melxgxhp_osrN7ZpvjzgVxpgqfFa9g0x6zUWZDoeunIFlMDNudjjMRkWVVkc3qXR_/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR2xEzD8rnjbevg5FFSky-eJAxrX9orgxnWJPgButLBmxGpbAeI96HzB1D4E0qFCco9AUbBxxHAw-Melxgxhp_osrN7ZpvjzgVxpgqfFa9g0x6zUWZDoeunIFlMDNudjjMRkWVVkc3qXR_/s1600/images.jpg" height="277" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ministra Carmem Lúcia do STF</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia defendeu a transformação do
Judiciário, que segundo ela, precisa se reinventar para atender de forma
adequada à população brasileira. Em discurso hoje (13), durante o encerramento
da Campanha Justiça pela Paz em Casa, no Rio de Janeiro, ela defendeu mais
criatividade e mudança de postura por parte dos juízes para diminuir o déficit
que a Justiça tem com o cidadão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 0cm;">“Precisamos
transformar o Poder Judiciário, que está muito aquém do que o cidadão
brasileiro nos exige. Porque o mundo se transformou, o Brasil se transformou.
Cabe a nós sairmos da zona de conforto e da mesmice e também nos
transformarmos. E uma das providências é a que foi adotada em grande parte do
Brasil com a Justiça Itinerante, irmos onde o cidadão está”, disse a ministra,
ao ressaltar que muitas mulheres não denunciam a violência porque não têm nem
condições financeiras de pagar o transporte para ir até uma delegacia de
polícia ou órgão de apoio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-indent: 0cm;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
magistrada destacou mais de uma vez que a solução dos problemas do Poder
Judiciário não está em uma reforma, mas na mudança de postura por parte dos
juízes. A campanha desta semana, segundo ela, é um exemplo dessa mudança, em
que mutirões de juízes deram celeridade ao andamento de processos de violência
contra mulher. “Demos um recado à sociedade de que não somos autistas que não
sabemos o que se passa. Sabemos sim, até porque a violência está na porta de
todos nós”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cámen
Lúcia disse ainda que a demora nos processos é o mal mais urgente a ser
enfrentado pela magistratura brasileira. “A morosidade só existe porque tem
gente ganhando com ela. A Justiça que tarda, falha. Quando se mata uma mulher
dentro de casa e um filho de 7 anos vê este assassinato, um júri que acontece
12 anos depois não faz justiça.Cumpre-se a lei, mas não se faz justiça”,
comparou. “Esta Justiça talvez servisse ao século 18. É preciso que deixemos de
ser uma Justiça meramente aplicadora da lei para nos tornarmos uma Justiça
restaurativa da paz na sociedade”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Para
a ministra do STF, a campanha Justiça pela Paz em Casa, que terminou nesta sexta-feira,
é um ensaio para experimentar novas formas de juízes de todos os estados
atuarem em conjunto. “A federação chegou para o Executivo e o Legislativo, mas
não chegou para o Judiciário. É preciso que os tribunais de Justiça assumam que
são órgãos de cúpula de um ente federado. Esta talvez será a maior
transformação do Judiciário brasileiro. Temos que pensar o Judiciário com a
comunidade jurídica como um todo, agir juntos para dar respostas ao Brasil.
Somos servidores públicos e não fazemos mais do que nossa obrigação de darmos
essas respostas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Fonte:
Agência Brasil<o:p></o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-26240626484112860692015-02-01T05:55:00.001-08:002015-02-01T05:58:58.595-08:00TJ/MA é investigado pelo CNJ, por improbidade administrativa, confira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbNFw2XOz8Xa77PMO39o9USFGohtrbU0XJew82AETtx4lkYQLD4dbXJzZMhm4pVMHpQwWuDZovYWgIu2kmzQZKlR0gLtIeAqarq6DStb2ANM5Gdih-zezP4Ot6qgUnLwIZRZAXBYbajjs/s1600/TJMA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdbNFw2XOz8Xa77PMO39o9USFGohtrbU0XJew82AETtx4lkYQLD4dbXJzZMhm4pVMHpQwWuDZovYWgIu2kmzQZKlR0gLtIeAqarq6DStb2ANM5Gdih-zezP4Ot6qgUnLwIZRZAXBYbajjs/s1600/TJMA.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imagem do prédio do TJ/MA</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tribunal de Justiça tem
até segunda para responder supostas irregularidades questionadas pelo CNJ.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As denúncias foram
recebidas pelo CNJ, que prontamente intimou a administração do TJMA a se
manifestar no prazo de cinco dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em razão da crise
administrativa, financeira e orçamentária que o Tribunal de Justiça do Maranhão
vem atravessando nos últimos meses, o Sindjus-MA solicitou ao Conselho Nacional
de Justiça-CNJ a realização de uma rigorosa auditoria financeira no TJMA.<br />
<br />
O Tribunal de Justiça do Maranhão tem até a próxima segunda-feira (02) para responder
questionamentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a respeito de atos
supostamente irregulares que teriam sido praticados pela atual administração.<br />
<br />
As denúncias foram recebidas pelo CNJ, que prontamente intimou a administração
do TJMA a se manifestar no prazo de cinco dias. O Sindjus/MA aguarda o prazo da
manifestação do Tribunal se expirar, para saber se a presidente do TJMA vai
sustentar o posicionamento de pedido de inspeção financeira no órgão.<br />
<br />
A PETIÇÃO<br />
<br />
Ao protocolar o pedido de auditoria, o Sindjus/MA observou uma sucessão de
fatos que despertaram suspeita por parte dos servidores de má gestão no
judiciário maranhense, tais como: - Destinação de recursos requeridos junto ao
Governo do Estado para finalidades diversas do objeto informado; - Déficit
orçamentário de mais de 200 milhões de reais no Tribunal de Justiça, atestados
pela Secretaria de Planejamento e Orçamento do Estado (SEPLAN), em 2014,
agravados pelo corte de 590 milhões de reais na previsão orçamentária de 2015,
feito pela Assembleia Legislativa do Maranhão. - Fraude executada pela
ex-coordenadora Cláudia Maria Rocha Rosa na folha de pagamento; - Não
convocação de excedentes aprovados em concurso público para cargos vagos no
Tribunal de Justiça; - Descumprimento de decisões judiciais, obtidas pelos
servidores; - Diante dos fatos, que tiveram grande repercussão na sociedade
maranhense; a própria presidente Cleonice Freire chegou a formular, por duas
vezes, ao CNJ, pedido de inspeção financeira em sua administração, em conformidade
com a resolução 171 do Conselho Nacional de Justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br />
RECOMENDAÇÕES<br />
<br />
Diante destes fatos, o Sindjus/MA pediu ao CNJ que deferisse o seguinte: -
Pedido de auditoria para apurar se a administração financeira do TJMA está em
conformidade com a legislação vigente e as recomendações do próprio CNJ; -
Cumprimento, por parte da presidente Cleonice Freire, de prazos e decisões
judiciais obtidas pelos servidores; - Apuração de possível desvio de recursos
financeiros e orçamentários, pela administração do Tribunal de Justiça do
Estado do Maranhão, bem como a identificação e punição dos eventuais
responsáveis, em particular a situação ocorrida na folha de pagamento, na
gestão da ex-coordenadora Cláudia Maria Rocha Rosa; - Convocação e nomeação dos
excedentes aprovados em concurso público para os cargos efetivos atualmente
vagos no quadro de pessoal do TJMA; - Recomendação à Presidência do Tribunal de
Justiça do Estado do Maranhão que se abstenha de práticas anti-sindicais, como
negar audiência ao representante legal da entidade de classe representativa dos
servidores ou peticionar à Procuradoria Geral do Estado, para que intervenha
judicialmente visando cassar liminar que impede desconto de dias parados em
movimentos grevistas dos servidores do judiciário.<br />
<br />
COLETA DE ASSINATURAS<br />
<br />
O SINDJUS/MA coletou assinaturas para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
realizasse auditoria na administração financeira do Tribunal de Justiça do
Maranhão (TJMA). O sindicato protocolou o abaixo assinado no CNJ para análise e
decisão plenária. Com a auditoria do CNJ, o Sindjus-MA quer que seja esclarecido
para a opinião pública quais foram reais as causas determinantes da atual crise
administrativa e financeira na qual o Tribunal de Justiça do Maranhão
mergulhou, bem como apontar soluções legais, impessoais e transparentes para a
superação dessa crise. Dentre as supostas irregularidades, o sindicato
questiona a conversão sem previsão orçamentária de licença prêmio em pecúnia
para magistrados e desembargadores em atividade no TJMA.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Imparcial</span></div>
</div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6165617034595149913.post-67351515366756726462014-12-11T16:04:00.002-08:002014-12-11T16:05:14.434-08:00TJMA entra em recesso forense<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O recesso está previsto
no Regimento Interno do TJMA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No período de 20 de
dezembro de 2014 a 20 de janeiro de 2015, não haverá sessões de julgamento ou
audiências no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), câmaras cíveis e
criminais (isoladas e reunidas), varas e juizados das comarcas do estado.<br />
<br />
Também serão suspensos os prazos processuais e publicações de acórdãos,
sentenças, decisões e intimações de partes e advogados de processos físicos e
virtuais, em primeira e segunda instâncias.<br />
<br />
O recesso está previsto no Regimento Interno do TJMA, no período anual de 20 de
dezembro a 6 de janeiro. Porém, decisão aprovada pelo Pleno do TJ estende o
período até 20 de janeiro, atendendo pedido da seccional da OAB, para que os
advogados possam gozar férias das atividades profissionais entre 20 de dezembro
e 20 de janeiro de cada ano.<br />
<br />
Visando garantir o acesso do cidadão à justiça e atender as demandas urgentes –
habeas corpus, mandados de segurança, agravos de instrumento e suspensão de
liminares – o Tribunal funcionará em sistema de plantão judicial, nas esferas
cível e criminal.<br />
<br />
A suspensão dos prazos processuais, sessões e audiências não impede a prática
de ato processual de natureza urgente ou necessário à preservação de direitos,
nem atinge processos envolvendo réu preso, nos autos vinculados a essa prisão.<br />
<br />
Apesar dos prazos, sessões e audiências permanecerem suspensos até o dia 20 de
janeiro, haverá expediente normal para todos os magistrados e servidores e
regular atendimento ao público a partir do dia 5 de janeiro de 2014.<br />
<br />
De 7 de janeiro até o dia 20 de janeiro, todas as unidades jurisdicionais do
Maranhão deverão realizar correições gerais ordinárias. A medida visa organizar
as unidades, desde o início do ano e, desta forma, garantir uma melhor
prestação jurisdicional à sociedade.<o:p></o:p></span></div>
REGINALDO VERÍSSIMOhttp://www.blogger.com/profile/10740464377646606916noreply@blogger.com0